_ Anix, o que pretende fazer? – perguntou Nailo que, junto com os outros, acabara de chegar ao interior da torre já em sua forma original, separado de Relâmpago.
_ Vou transportá-los ao plano das sombras. Vou usar a mesma magia com a qual viajamos ao castelo de Zulil quando ele pegou nossas mulheres. Vou deixar esses vampiros perdidos na dimensão das sombras e retornar para cá – respondeu o mago.
_ Isto não é perigoso? – Perguntou Orion.
_ Sim, a magia é imprecisa, mas vou tentar mesmo assim. Esperem, preciso de um recipiente, uma garrafa – disse Anix.
Nailo abriu a mochila e retirou uma garrafa de lá de dentro. Era a garrafa que encontrara na casa de Velta, e que continha o líquido mágico de cura que tanto utilizavam em suas aventuras. Nailo passou a garrafa para Legolas, o mais ferido do grupo, que tomou vários goles até ter seu corpo todo restaurado. O ranger despejou o restante do líquido mágico em seu cantil, após jogar toda a sua água fora, e entregou a garrafa vazia para Anix. Com todos preparados, Squall abriu a primeira tumba.
A tampa de pedra deslizou ruidosamente e revelou o conteúdo macabro da tumba. Um vampiro repousava adormecido como se não desconfiasse ou temesse a presença dos intrusos. O corpo do morto-vivo exibia diversos ferimentos, obtidos no último embate contra os heróis, que se curavam gradativamente. Anix começou a murmurar o final do feitiço, mas foi detido por Lucano.
_ Espere, Anix. Não use essa magia. Tenho uma idéia melhor – disse o clérigo. – Lembrei de algumas coisas sobre vampiros, algo de conhecimento popular, mas que deve resolver nosso problema.
_ Então diga logo! – pediram os outros.
_ Há algumas formas simples de destruir um vampiro. São tarefas muito difíceis de se realizar quando eles estão despertos, mas nessas condições em que estão, creio que conseguiremos executá-las facilmente. A primeira delas é, óbvio, o sol. Deixá-los expostos ao sol os matará instantaneamente. A segunda é a água corrente. Jogá-los em um riacho os matará com certeza. A terceira é destruir seus corpos totalmente, queimá-los por inteiro. E a outra forma, a que conseguiremos realizar mais facilmente, é decapitá-los. Temos que cortar as cabeças deles, separá-las dos corpos. Podemos queimar as cabeças ou enterrá-las cheias de hóstias ou alho, bem longe dos corpos, e destruir os corpos com fogo. Há também uma forma mais simples de paralisá-los, cravando uma estaca em seus corações. Mas se alguém remover a estaca, eles voltarão à vida.
_ Poderíamos usar flechas como estacas? – perguntou Legolas.
_ Acho que não. As flechas são muito finas. Pode ser que o poder de cura deles consiga vencer o furo da flecha e expulsá-la do corpo. Melhor não arriscar – respondeu o clérigo.
_ Vamos então juntar todos os corpos e vocês lançam bolas de fogo neles – sugeriu Nailo.
_ Mas se tentarmos queimar os corpos inteiros, pode ser que não consigamos destruí-los por completo. É quase certo que os ossos restarão e eles poderão voltar a se regenerar ainda assim. O melhor mesmo é arrancar as cabeças e queimá-las. Sem as cabeças os corpos não se irão mais se regenerar mesmo que as cabeças não queimem completamente – Disse Lucano.
_ Vamos fazer assim, então. Vamos esvaziar uma tumba e colocar todas as cabeças lá, enroladas em suas roupas. Jogaremos óleo sobre elas e atearemos fogo. Usaremos essas velas que estão espalhadas por aqui, assim nem precisaremos desperdiçar magia e poderemos guardá-las para nos protegermos caso necessário – disse Anix. Todos concordaram.
Legolas subiu no túmulo aberto e com sua espada atacou a garganta do vampiro adormecido. Todos ficaram apreensivos, mas logo se tranqüilizaram ao ver que o monstro não se mexia mesmo sendo golpeado. Contudo, os golpes do arqueiro não surtiam efeito, mesmo sua espada sendo mágica.
_ Armas normais não funcionarão. Precisamos de algo diferente. Parece que apenas a prata consegue feri-los com eficácia. Vamos usar aquela faca de caça que encontramos com o explorador morto – sugeriu Anix.
De posse da faca prateada, Nailo foi capaz de decapitar o primeiro dos monstros. Orion retirou o corpo de dentro da tumba enquanto Anix envolvia a cabeça em tecido e derramava óleo de lanterna sobre ela. Nailo e Squall partiram para o segundo esquife, enquanto Legolas revistava o corpo decapitado em busca de algo útil para usarem em sua jornada. Uma a uma as tumbas foram abertas, seus ocupantes degolados e suas cabeças incendiadas dentro do primeiro ataúde aberto. O fogo se espalhou rapidamente, formando uma grande fogueira da qual se desprendeu grande quantidade de fumaça escura e fétida. No corpo do líder dos vampiros Legolas encontrou um anel mágico. Era um aro de cobre retorcido, lembrando uma corrente e que, como descobriu Anix, servia para proteger o corpo do usuário tão bem quanto um gibão de peles. Dentro da cripta do vampiro chefe também havia um pequeno baú de madeira reforçada com ferro. Legolas tentou destruir o cadeado que o fechava, mas não conseguiu. Subiu numa das tumbas, então, e jogou a arca no chão com toda a força. A madeira apodrecida se partiu e espalhou todo o seu conteúdo pelo chão. Eram cerca de cinco mil moedas de ouro, duas hematitas belamente lapidadas e uma pequena chapa metálica com o tamanho de uma pena de escrever e forjada no formato de uma armadura de batalha. Anix examinou o estranho objeto e descobriu tratar-se de uma varinha mágica. Bastava um usuário de magia arcana empunhá-la e pronunciar a palavra Brunea para dar a alguém escolhido pelo conjurador a mesma proteção que uma armadura de placas seria capaz de fornecer.
Cerca de dez minutos foram gastos na destruição definitiva dos vampiros. Contudo, apenas seis inimigos repousavam naquele salão. Desconsiderando aquele que Anix tinha desintegrado por completo com seu olho diabólico, restavam ainda três vampiros a serem encontrados.
_ Destruímos seis deles, mas ainda temos que encontrar os outros três antes que eles se recuperem e voltem para nos atacar novamente – disse Nailo. – Não temos escolha, devemos explorar estas outras salas, mesmo estando feridos e cansados.
_ E o que estamos esperando, então? Vamos logo abrir estas portas e caçar os bastardos! – uma voz maliciosa veio do corredor, era o dragão azul. – Por acaso estais com medo, elfos?
_ Se está tão confiante assim, por que não abre uma delas você mesmo? – respondeu Nailo irritado. – Assim, se houver alguma armadilha atrás dela, será você a cair nela e não nós!
_ Elfo covarde! Abrirei a porta, pois não tenho medo de nada! – respondeu Mexkialroy. O dragão foi ao corredor e escolheu uma das portas, a que ficava em frente ao salão das tumbas e a abriu. Squall e Nailo mal tiveram tempo de chegar ao seu lado quando a porta de pedra rangeu e revelou a sala atrás dela. Legolas e Anix chegaram logo depois, enquanto Lucano cuidava de destruir os restos das cabeças queimadas dos vampiros e Orion vestia sua armadura, sem a qual fora obrigado a travar o segundo combate contra os vampiros.
_ Vejam! – gritou o dragão. Um pequeno vulto correu na escuridão, atravessando a pequena saleta de um lado para o outro. Mexkialroy agiu rápido, golpeando o fugitivo com sua garra direita. Depois agarrou alguma coisa no local onde havia atacado e a ergueu. Nailo levou suas espadas à frente, iluminando o ambiente. Era uma cripta pequena, não mais que dois metros de largura e cinco de profundidade. Tomada por poeira, teias e escombros, guardava quatro sarcófagos apoiados em pé nas paredes. Todos eram feitos de pedra maciça e suas tampas tinham esculpida a imagem de um humanóide que combinava aparência élfica e características reptilianas. A luz das espadas parecia enfraquecer ao chegar perto dos caixões, tornando o lugar assustador. Mexkialroy pouco se importava com o interior da sala, estava ocupado com a vítima de seu ataque, que se debatia desesperadamente em suas garras: um rato.
_ Animal tolo! Achaste mesmo que poderias escapar de Mexkialroy? Tua carne irá aplacar minha fome por agora – disse o dragão, levando o pequeno animal à boca.
_ Pare! – gritou Nailo. – Você não vai comer este rato!
_ Não me de ordens, elfo! Eu o achei, tenho fome, logo, comê-lo-ei.
_ Não vou permitir! – bradou o ranger, entre dentes. – Ele não lhe fez nada, dragão. É só um ratinho inocente. Solte-o já!
_ Cala-te, elfo! Este rato é minha caça, meu alimento! Se quiseres um rato, caça um para ti, ou arranja-me outra coisa melhor para comer!
_ Coma-o então, e você vai se ver comigo! – Nailo brandiu as espadas
_ Nailo! – gritou Squall. – Pare com isso. Mex não está fazendo nada de errado desta vez. Está apenas se alimentando. Isso faz parte da natureza dele. Ele só está fazendo o que o próprio Relâmpago faria.
_ Não importa, Squall! Ele já nos ofendeu demais, já estou farto dele. E ele não precisa comer este pobre rato – retrucou Nailo.
_ E o que eu vou comer então, elfo? – questionou o dragão.
_ Por que você não come os vampiros? Destruímos as cabeças, mas os corpos ainda estão inteiros – sugeriu Anix.
_ Elfo estúpido! Não sou um carniceiro, não vou comer carne podre! Quero comida fresca, sangue novo, vivo! – rugiu Mexkialroy, ofendido. O dragão azul abriu a bocarra, exibindo seus dentes e aproximando-os do rato.
_ Pare! – gritou Nailo.
_ Parem os dois! – gritou Squall. – Cansei dessa discussão. Eu mesmo vou comer essa droga de rato e acabar com isso!
_ Nem tente, vermelho. Já disse, esta caça é minha! Caça um para ti se quiseres comer!
Irritado com tudo aquilo, Legolas pôs uma flecha no arco e mirou o rato. Iria se livrar do motivo da discussão. Mas, algo dentro da saleta chamou sua atenção.
_ Olhem! – disse o arqueiro.
Dentro da pequena sala, diante de todos, uma nuvem negra se formava, rodopiante. A massa de trevas aumentava de tamanho, vindo do nada, até que algo surgiu de dentro dela. Duas pequenas esferas brilharam como brasas dentro da névoa disforme, envoltas por uma figura animalesca. Lembrava um cão, mas tinha o tamanho de um cavalo de guerra e sua face ferina assemelhava-se mais à de uma gárgula. Dentes brancos pontiagudos brotaram da boca da fera, destacando-se em relação à pelagem espessa e negra como a noite. O animal rosnou em desafio e preparou o bote.
_ Cuidado todos vocês! É um mastim das sombras. E não está sozinho. Ele foi invocado por magia. Alguém o trouxe de outra dimensão – alertou Anix.
_ Queres saber? Fiquem com o rato. Encontrei caça melhor! – sorriu Mexkialroy, arremessando o rato para trás, na direção de Nailo. O animalzinho caiu perto do ranger e rastejou, ferido, para o canto da parede. Usando o poder concedido da Deusa da Natureza, o herói convenceu o roedor a ficar parado, aguardando sua ajuda. Enquanto isso, Mexkialroy se exibia, debochando dos demais e se aproximando do mastim. Enquanto falava e caminhava, Legolas agiu.
Uma rajada de vento frio passou pela porta, culminando num esguicho de sangue negro que se desprendeu do ombro esquerdo do monstro conjurado. A segunda flecha passou tão rápido quando a primeira, cravando-se no outro membro do animal e retirando dele um primeiro gemido. O terceiro ataque veio seguido de uma nevasca, que explodiu na face do monstro, deixando-o desfigurado e arrancando dele um ganido de agonia. O cão das sombras arqueou o corpo, deixando-se vencer pela dor quando uma rajada de chamas os eliminou do campo de batalha. Squall surgira na porta, gesticulando a garra e proferindo palavras arcanas. Três raios ardentes partiram de seus dedos dracônicos, queimando o que restava de vida no corpo do mastim. O animal, agora uma massa carbonizada, tombou no chão, inerte. Seu corpo desfez-se em uma névoa negra e desapareceu tal qual surgira, confirmando as suspeitas de Anix: alguém o havia invocado de outro plano. Mas, nem bem o mago confirmara suas suposições, os responsáveis pela evocação do mastim surgiram atacando. Três aglomerados de escuridão, com formato semelhante ao humano, apareceram através das paredes, atacando os aventureiros.
Legolas, Nailo e Squall foram atingidos pelas sombras que flutuavam acima do solo. Seus peitos foram invadidos pelas mãos das criaturas fantasmagóricas e suas forças se esvaíram, drenadas pelos espíritos. Seus corpos tornaram-se pesados, seus membros rígidos. Nailo evocou o poder de suas espadas e uma coluna de fogo se ergueu do chão, atingindo as duas criaturas que estavam à sua frente. A sombra que o havia ferido diminuiu de tamanho, consumida pelas chamas, mas a que lutava com Squall nada sofreu, escapando do fogo graças à sua natureza incorpórea. Squall também foi envolvido pelas chamas e descobriu de forma amarga que, apesar de sua forma de dragão ser imune ao fogo, aquelas chamas ainda assim eram capazes de feri-lo, pois não eram chamas comuns, mas sim chamas com poder divino. Enquanto as chamas consumiam seus inimigos, Nailo abaixou e recolheu o rato ferido do chão para salvá-lo. Entretanto, seu corpo ficou exposto enquanto salvava o animalzinho permitindo ao monstro enfrentado por Legolas drenar ainda mais de sua força.
Mexkialroy saltou para o corredor e cuspiu uma faísca elétrica nos vultos que atacaram Squall e Nailo. Novamente, a sombra adversária de Squall escapou ilesa do ataque. Mas Anix surgiu no corredor ao lado de Squall e causou o primeiro ferimento ao fantasma. Diversos disparos de energia arcana pura atingiram a sombra de forma indefensável.
Legolas urrou, tentando em vão intimidar os inimigos, recuou afastando-se deles e preparou-se para atacá-los à distância, enquanto Squall e Mexkialroy atacavam com unhas e dentes sem conseguir ferir os inimigos imateriais. As sombras revidavam sem se intimidar, drenando as forças dos adversários. Os dois dragões começaram a demonstrar sinais de cansaço e, apesar da situação desfavorável, Legolas não perdeu a oportunidade de desforrar sua raiva.
_ Squall, essa sua lagartixa não presta pra nada mesmo! – zombou o elfo ao disparar contra uma das sombras. A flecha atravessou o monstro liberando uma explosão de gelo ao perfurar o alvo. Com isso, o primeiro dos espíritos desapareceu no ar, vencido.
_ Cala-te elfo ingrato! – respondeu o dragão azul. – Lembra-te que até agora quem estava reclamando de cansaço e fraqueza era você.
_ Dragão imbecil! – retrucou Anix. – Esse seu orgulho idiota e essa sua arrogância ainda serão sua ruína. Por isso é que eu odeio ter o sangue da sua espécie correndo em minhas veias. Veja como se faz e aprenda alguma coisa! - Anix voltou a atacar com seus projéteis mágicos, incessantemente, até liquidar o segundo inimigo. A última aparição fantasmagórica sucumbiu ante as espadas mágicas de Nailo, encerrando mais um combate na vida de batalhas daqueles heróis.
Lucano e Orion chegaram ao corredor quando a batalha já tinha terminado. Para sorte de todos, a ajuda dos dois não tinha sido necessária desta vez. Vendo o clérigo, Squall teve uma idéia. O dragão voou para o topo da torre, onde seus pertences ainda esperavam, pegou todas as suas coisas e desceu de volta ao encontro dos amigos.
_ Por favor, Lucano. Quero que faça uma magia. Tenho aqui alguns pergaminhos que roubei... Digo, ganhei da minha mãe. Quero que conjure esta magia em mim, para que eu recupere minhas forças – disse o Vermelho.
_ Está bem, Squall, dê-me os pergaminhos – respondeu Lucano. Squall entregou a ele os pergaminhos e com eles Lucano conseguiu restaurar as forças que as sombras haviam sugado de Squall, Mexkialroy, Legolas e Nailo.
_ Bem, ainda temos uma tarefa a cumprir – disse Legolas.
_ Sim! Bem lembrado, elfo! – exclamou Mexkialroy. – Onde estará aquele animal? – o dragão farejou o ar e virou-se para onde Nailo estava. Viu o Guardião curando os ferimentos do camundongo enquanto conversava com ele como se fosse também um rato. Frustrado, o orgulhoso dragão se deu por vencido. – Maldita hora em que desisti daquela caça para ficar com uma maior. Agora não tenho mais caça alguma. O rato agora é teu, elfo. Faças bom proveito dele. Só me resta agora abrir estas tumbas e procurar outra caça.
Enquanto o dragão resmungava, Anix invadiu a saleta, armado da faca de prata.
_ Deixe-me passar, dragão! Depressa! – ordenou o mago, tentando tirar o azul de seu caminho.
_ Mais respeito elfo! Não sou um qualquer para me tratares desta forma! Espera a tua vez – resmungou o dragão.
_ Por favor, Mexkialroy. Deixe-me passar. Tenho que verificar os caixões e eliminar os vampiros antes que eles acordem. Não podemos perder tempo – continuou o elfo.
_ Está bem! – disse o dragão esboçando um sorriso. – Faças o que deve ser feito. Mas ficarei aqui ao teu lado, caso algo te aconteça. E ajudar-te-ei a abrir estas tumbas imundas. Também quero me vingar daqueles bastardos e, caso haja algum tesouro ai dentro, quero garantir minha parte nele.
_ Por que quer tesouro? Isso não compra honra para ninguém, por exemplo – perguntou Anix.
_ Honra? E quem disse que eu quero comprar honra. Apenas quero minha parte do tesouro. Não disse que queria honra. Tu me entendeste mal. Agora prepara logo esta faca, pois vou abrir esta tumba agora.
Juntos, e finalmente em cooperação, Anix e o dragão abriram os quatro sarcófagos. Em três deles havia apenas cadáveres ressecados há centenas de anos, provavelmente pertenciam aos espíritos que tinham acabado de atacá-los. No último encontraram enfim um vampiro. Pelos ferimentos não restava dúvidas de que era um dos nove que os tinham atacado. Anix arrancou a cabeça do monstro a golpes de faca e a jogou para Lucano, que correu até a outra sala e ateou fogo à cabeça decepada, destruindo-a. Dentro de um dos sarcófagos Anix encontrou um pequeno e belo tesouro: um diamante. Anix deixou a sala levando a jóia, que seria somada aos espólios que o grupo juntaria naquele lugar. Muitos outros tesouros ainda os aguardavam. Contudo, agora o grupo tinha mais um exigente membro para a partilha dos bens.
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