abril 02, 2009

Meu precioso não!

Squall estava todo feliz com seu precioso anel que o transformava em dragão. Um dia, porém, o jogador não apareceu e eu, como todo mestre bonzinho, passei a controlar o personagem dele pelo bem do grupo.
Estavam todos viajando a pé em uma floresta densa ao lado de um abismo. Ora, ao invés de perder tempo caminhando com dificuldade, era muito mais fácil voar sobre o abismo e ganhar um precioso tempo para o grupo. Assim, seguindo uma sugestão do mestre, os jogadores fizeram. Arrumaram vários meios de transportar os personagens pelo céu, restavam Nailo e Squall. A solução era óbvia. Usei o poder do Squall (agora um npc), transformei-o em dragão e ele voou carregando o Nailo nas costas. Assim o grupo viajou todo o dia, gastando todo o poder do anel por aquele dia.
Na outra semana, o jogador apareceu e logo no primeiro combate já foi falando:
_ Mestre, aciono meu anel e viro dragão!
Decepção. Contei a ele que não poderia fazê-lo, expliquei os motivos e o jogo seguiu. No final da sessão, naquele bate-papo de fim de jogo, Squall veio repreender todos por gastarem o poder do anel sem o seu consentimento e pediu para que não repetissemos aquilo.
Squall: Nunca mais usem meu anel sem minha permissão.
Mestre (sacana rindo): Tá bom, Squall. Prometo que nunca mais iremos estimular seu anel na sua ausência.
Squall: Ótimo! É isso mesmo que eu quero. Nada de estimularem meu anel sem minha presença. Façam isso só quando eu estiver aqui.

Ele só percebeu a mancada quando era tarde demais. E a risada comeu solta

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