abril 02, 2009

Pérolas do XIV EIRPG

Putz, só aconteceu cagada! Ai vão as que eu lembro! Esse é um mini relato das principais passagens do evento, contanto as falhas críticas tiradas pelos jogadores (isso mesmo, jogadores não personagens) durante o Encontro Internacional de 2006.

LOIRA DO BANHEIRO
durante a ida, o pessoal na van contando histórias de terror. Os dois caçulas do grupo, Dieverson e Dudu, cagando nas calças de medo. Quando fizemos a parada em Limeira, dentro do banheiro todos estavam alinhados nos mictórios aliviando as bexigas. Somente o Dieverson quis mijar longe dos outros e foi num wc no fundo do local.
_Cuidado com a loira do banheiro! - gritou um de nós, já deixando o moleque tremendo de medo.
Eu, como bom amigo que sou, não perdoei. Rolei furtividade (40) e cheguei de mansinho atrás dele, e dei um grito estilo "Gargalhada Fatal do Mau" (isso do Castelo Ra-tim-bum).
O moleque tremeu mais que o japão em terremoto, mijou nele inteiro, além de estrangular o pobre do Juca Bala dele. Foi hilário ver ele saindo do banheiro todo molhado e xingando.

NO METRÔ

Saímos pra ir na Moonshadows de metrô. descemos pra estação Sta Cruz pra tomar o metrô e ir pra loja. Bom, o metrô fazia a chamada "linha azul" que é o nome que eles dão ao túnel por onde ele passa. existem outras linhas, que percorrem túneis diferentes, e que só se encontram em algumas estações específicas. Mas isso não importa, pois o preço é o mesmo, e na estação que que estavamos só passava uma linha.
Eis que algum maluco, não sei qual, inventa de pedir para a vendedora de bilhetes "me dá um bilhete linha azul", ao invés de pedir um bilhete unitário, ou simplesmente falar "me dá uma". Fiquei olhando e rindo, cada vez que algum dos doidos chegava no guichê e pedia uma linha azul, deixando as vendedoras com cara de "que cara maluco é esse?!"
Até ai nada de muito estranho, ninguém tinha culpa de não saber que ali só passava um linha de metrô. Mas o engraçado mesmo foi dentro do vagão. Todos impressionados com a velocidade do bichão e eu, como bom amigo que sou, não perdoei. Gritei BUM! bem alto e dei um safanão no Dudu. O cara quase morreu do coração, foi hilário (que é isso parceiro, tá marcando, quer me matar?)
Na volta, o dieverson com a maior cara de inocente me pergunta "Jé! metrô faz curva?". Pô eu quase caguei de rir dentro do metrô, e os outros passageiros também. hehehe

NA RUA

Pessoal que não está acostumado a andar em Sampa é dose (como se eu estivesse acostumado ^_^). Quase morreram atropelados na travessia da Brigadeiro Luis Antônio, enquanto eu e o André tivemos que esperar eles atravessar bem debaixo do viaduto, na hora do café da manhã dos mendigos, assaltantes, meninos de rua, etc. Eu não sabia se ria deles ou se rezava pra não ser assaltado.

MOONSHADOWS

Bom, finalmente chagamos na loja. Prédio antigo, tombado pelo patrimônio histórico (e quase pelo tempo também ^_^) não tinha placa na fachada (aliás nem fachada), apenas uma folha A4 pregada no batente da porta com o nome da loja impresso.
O lugar era fantástico. Uma potinha estreita e baixa, dividida em duas partes, feita de madeira e pintada de vermelho. Não havia trinco, apenas a argola pra trancar com cadeado pelo lado de fora. Imaginem aquelas casas que são construídas sobre palafitas de concreto e embaixo se faz a garagem do carro. Pois bem, a loja ficava na garagem. Essa entrada exótica, mais o fato do prédio ser mais antigo que qualquer livro de RPG, davam um clima de jogo ao lugar. Eu já ficava imaginando que quando batesse na porta, surgiria um anão gordo e caolho pra me perguntar a senha. E se estivéssemos ali à noite, con certeza encontraríamos com Jack o Estripador. O lugar parecia uma taverna.
Bem, entramos. Uma funcionária com um generoso decote medieval na blusa nos atendeu simpaticamente, enquanto uma outra cuidava de limpar pacientemente os livros com um aspirador de pó.
Comecei a olhar o lugar e entendi que o pó aspirado dos livros era de pedaços de reboque que despencavam do teto. Prédio tombado, ora essa, estava tombando mesmo.
Enquanto olhava os livros, um simpático bichano passou entre minhas pernas e sumiu da minha vista. Quando vi o gato novamente, o danado estava dormindo na maior folga em cima do monitor do computador da loja. Parecia até um enfeite, mas quando algém tentava pegar o "enfeite" na mão, tomava um susto ao ver que era gato de verdade.
O Harry até tentou comprar o gato, mas a moça não quis vendê-lo.
Bom, na volta, dei mais um susto no pessoal ao atravessarmos a Brigadeiro Luis Antônio novamente. Quase matei todos. Os que assustaram, de susto, e os que não assustaram, de rir mesmo. ^_^

BOMBEIRA

Duas bombeiras de verdade no encontro, de parar o trânsito. Com cara de "engole-vara" segundo o André, mas muito simpáticas (e boazudas) quem nunca viram tantos homens dando em cima delas e toda a vida. Todo encontro que tiver, elas vão pedir pra ir, com certeza.

HUIÁ

O jogo mais legal do evento. Um misto de Jó-kem-pô com queimada, sei lá. Pela manhã, apenas o cara que saiu com essa e o dono do microfone brincavam. No fim do sábado, uma roda com 20 metros de diâmetro já havia se formado pra brincar disso. Era só risada.

SONRIZAL

À noite no albergue, o Dudu reclamou de azia. Dei um sonrizal pra ele:
_Onde enfio isso? - perguntou o moleque.
Após a resporta óbvia (que tinha a ver com supositório), o Rodrigo explicou pra ele:
_ Toma com um copo de água!
Pronto, tava feita a merda. O garoto descascou o sonrizal, encheu um copo d'água, jogou o sonrizal na boca e virou o copo de água como se estivesse tomando uma aspirina!!!!!!! A gente quase mijou de rir.

SINFONIA PEIDOFÔNICA

Bom, eu fui o último a ir dormir no albergue. Era quase 1 da matina quando fui pro quarto, e que arrependimento. Escutei peido em tudo quanto é nota musical. Alguns chegavam ao cúmulo de puxar o ar pela boca, roncando, e soltá-lo por baixo, fazendo um ronco mais horrendo ainda. Isso sem contar as poses em que dormiam. Eu parecia um maluco, no meio da madrugada, rindo sozinho num quarto escuro.

SAI PARCEIRO!!!

Pela manhã dei meu melhor susto. Oito horas, todo mundo já tinha acordado, após o André soltar uma rajada e eu cair na gargalhada acordando todos. Todos menos um. Dudu, minha vítima favorita.
Coloquei meu capuz, subi no beliche e fiquei cara a cara com ele. Dei um safanão nele. Ele acordou assustado só por acordar. Quando me viu, com a cabeça coberta e sorrindo feito um esqueleto, gritou:
_Meu deus, que é isso! Sai pra lá parceiro, Sai parceiro, que é isso, socorro!!!
Só não caiu da cama, porque se enroscou nos lençóis kkkkkkk

Ah! E não podemos esquecer que além de tudo, esse cidadão tomou o maior tombo na escada do cinema dentro do evento. O cara desceu 500.942.658.632.325 degraus, mas quando chegou no último deles, tomou um tombo espetacular. Caiu de cara no chão. O pessoal parou de assistir ao anime para dar risada dele. Quem chegava no momento corria pra olhar na tela, pensando que o desenho tava muito bom...que nada, o povo ria mesmo é do panaca no chão huahuahhaahahahahahaha

WATERMELON
Mas o melhor de tudo foi a manhã de domingo no albergue onde passamos a noite. Café da manhã, mesas lotadas de gringos saboreando as frutas brasileiras, quando o maluco do Nelsinho me grita:
_ Cabeça! Filma isso aqui!
O doido catou duas fatias gigantes de melão, colocou-as num prato diante dele, olhou para a câmera do Cabeção, berrou WATERMELON e enfiou a cara no melão, devorando-o feito um orc, um troll, ou sei lá o que. Após 3 segundos, ergueu a cabeça novamente, rosto todo coberto de fruta e gritou de novo WATERMELON, cuspindo melão na gringaiada toda e atacou a segunda fatia.
Se alguém lá fora achava os brasileiros um bando de índios, de selvagens, não teve mais dúvidas kkkkkkkkk

Watermelon 4 ever!

Um comentário:

  1. Renata5:25 PM

    kkkkkkkkkkkkkkkkkk Sem Comentarios morri de ri ...

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