As editoras de RPG no Brasil divulgaram nesta quarta-feira nota que pretendem acionar Ludson Alves Costa na justiça por danos morais, no valor de R$ 20.000,00, caso ele insista na versão fantasiosa de colocar a culpa do seu crime em videogames e jogos de RPG ou filmes.Ludson está sendo acusado de tentar matar a ex-namorada e alega que fez isso "influenciado pelo RPG".
Algumas distribuidoras de filmes e licenciadoras de jogos online já foram contatadas, apoiaram a idéia e estão preparando suas assessorias jurídicas para tornar a vida destes criminosos mais complicada no futuro.
"Já não é de hoje que criminosos aproveitam brechas na lei para tentar alegar influência de músicas, filmes ou jogos eletrônicos em seus atos" - diz Juliana Garcia, da assessoria de imprensa - "em 1999, Mateus de Costa Meira assassinou 3 pessoas em um cinema e tentou colocar a culpa de seus atos no filme Clube da Luta e no videogame Duke Nuken".
Outros criminosos já tentaram inventar ligações com filmes e livros para justificarem seus atos. Em 2001, a estudante Aline Silveira Soares foi assassinada por um traficante na cidade de Ouro Preto e, pelo corpo ter sido abandonado em um cemitério, foram levantadas hipóteses absurdas do crime estar ligado a jogos de videogame e RPGs. Em 2005, Mayderson de Vargas Mendes e Ronald Ribeiro Soares cometeram um crime de latrocínio em Guarapari, ES, e alegaram estar influenciados por jogos de tabuleiro. Investigações provaram que nenhum destes dois casos estava relacionado com jogos ou filmes, mas o dano causado pela imprensa irresponsável já estava feito: professores que trabalham com RPGs perderam seus empregos, livrarias sofreram boicotes e crianças sofreram humilhações e assédios em escolas.
"É chegada a hora de dar um basta neste tipo de leviandade. Vamos atacar no bolso que é onde dói mais" afirma Marcelo Del Debbio, um dos mais importantes escritores de RPG no Brasil, com mais de 40 títulos publicados - "Não é justo e nem perfeito que 400.000 pessoas (número de jogadores de RPG no Brasil) sofram abusos da imprensa sensacionalista por causa de criminosos que querem aproveitar-se do desconhecimento e despreparo da polícia".
Algumas distribuidoras de filmes e licenciadoras de jogos online já foram contatadas, apoiaram a idéia e estão preparando suas assessorias jurídicas para tornar a vida destes criminosos mais complicada no futuro.
"Já não é de hoje que criminosos aproveitam brechas na lei para tentar alegar influência de músicas, filmes ou jogos eletrônicos em seus atos" - diz Juliana Garcia, da assessoria de imprensa - "em 1999, Mateus de Costa Meira assassinou 3 pessoas em um cinema e tentou colocar a culpa de seus atos no filme Clube da Luta e no videogame Duke Nuken".
Outros criminosos já tentaram inventar ligações com filmes e livros para justificarem seus atos. Em 2001, a estudante Aline Silveira Soares foi assassinada por um traficante na cidade de Ouro Preto e, pelo corpo ter sido abandonado em um cemitério, foram levantadas hipóteses absurdas do crime estar ligado a jogos de videogame e RPGs. Em 2005, Mayderson de Vargas Mendes e Ronald Ribeiro Soares cometeram um crime de latrocínio em Guarapari, ES, e alegaram estar influenciados por jogos de tabuleiro. Investigações provaram que nenhum destes dois casos estava relacionado com jogos ou filmes, mas o dano causado pela imprensa irresponsável já estava feito: professores que trabalham com RPGs perderam seus empregos, livrarias sofreram boicotes e crianças sofreram humilhações e assédios em escolas.
"É chegada a hora de dar um basta neste tipo de leviandade. Vamos atacar no bolso que é onde dói mais" afirma Marcelo Del Debbio, um dos mais importantes escritores de RPG no Brasil, com mais de 40 títulos publicados - "Não é justo e nem perfeito que 400.000 pessoas (número de jogadores de RPG no Brasil) sofram abusos da imprensa sensacionalista por causa de criminosos que querem aproveitar-se do desconhecimento e despreparo da polícia".
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