maio 14, 2009

Capítulo 351 – Prisioneira dos mortos

Orion abriu os olhos. Fechara-os durante o teletransporte, ainda não estava acostumado àquele modo de viajar. Tudo ao redor estava estranhamente escuro. Não havia estrelas, nem lua. E as árvores e nuvens que deveria ver ao longe não estavam em parte alguma. Olhou ao redor e viu, com a luz que sua espada fornecia, que estava entre paredes, ainda dentro da torre. Não estava no pináculo, onde imaginava que Anix os levaria. Estavam em um lugar diferente e desconhecido. Felizmente Anix estava ao seu lado.

_ Onde estamos? – perguntou o humano.

_ Não sei! Alguma coisa saiu errada – disse o elfo. – Minha magia não funcionou direito. Alguma coisa interferiu e fez com que ela saísse de controle. Talvez algo na ilha ou nesta torre.

_ Vamos procurar os outros. Não gosto desse lugar. Sente este cheiro? – disse Orion.

_ Sim, e também não gosto disso – respondeu Anix.

Orion moveu a espada, ainda deitado no chão, para iluminar o ambiente. O que viu não o agradou. Estavam numa das salas mais externas da torre, sabiam disso devido à curvatura que uma das paredes fazia acompanhando o raio da construção. Outras duas paredes se uniam à primeira formando uma grande sala triangular. Não havia móveis nem adornos na câmara, apenas uma porta à frente dos dois heróis e, amontoados por todo o chão, dezenas e dezenas de corpos em decomposição. Assustado, Orion começou a golpear com a espada os cadáveres mais próximos, enquanto se levantava. Anix recuava lentamente em direção à saída lacrada.

_ Não faça barulho, Orion! – bradou Anix, alarmado. Temia que os corpos não estivessem totalmente mortos. Os últimos encontros com Zulil haviam-no ensinado a temer os cadáveres. E seus temores parecerem ler sua mente. Um dos corpos do outro lado da sala ergueu-se do chão. Estava vivo, ou talvez pior, morto-vivo.

Orion aproximou-se de Anix sem tirar os olhos do inimigo que surgira. Prestava também atenção aos demais corpos, tentando prever qual deles se levantaria em seguida. Mas nenhum outro cadáver se ergueu, e o suposto inimigo permaneceu imóvel, encostado na parede. Orion deu um passo à frente e esticou sua espada. Ele e Anix puderam então ver o que os assustava. Era uma dragoa-caçadora. Estava muito pálida e com marcas de ferimentos por todo o corpo. Era quase certo que fosse uma morta-viva. Não era a única de sua raça, várias outras dragoas jaziam mortas pelo chão, assim como outras espécies diferentes de povos-trovão.

_ Orion, mova sua espada de um lado para outro. Atente para os olhos dela. Se suas pupilas não se moverem, significa que é uma morta-viva – disse Anix.

O humano fez como pedido, agitando o braço que segurava a espada lentamente. Como temiam, a criatura não acompanhou os movimentos da arma, mas, parecia tentar se afastar dela. Orion deu mais um passo à frente e depois outro e viu que a mulher-lagarto parecia tentar se afastar dele. Anix o seguia enquanto murmurava um feitiço.

_ Vamos ver se ela está viva ou morta-viva! – disse Anix. Após concluir sua magia.

Orion olhou para trás e viu um enorme dragão vermelho se erguendo dentre os mortos. A fera se avolumava e rugia cuspindo fogo para o alto. O humano piscou os olhos e tentou se agarrar à sanidade diante daquela aparição assustadora. Viu então que tudo não passava de uma ilusão. A imagem translúcida de um enorme dragão envolvia o corpo de Anix e imitava seus gestos. Orion se virou para a caçadora e viu que ela não tivera a mesma sorte que ele. A ilusão funcionara como o mago desejara. A dragoa caçadora se contorcia em pânico, tentava escalar a parede, atravessá-la. Estava desesperada para fugir dali, o que significada que não era uma criatura de Tenebra. Ela estava viva, apesar de seu estado deplorável.

Os dois continuaram avançando na direção da mulher que, em pânico, agachou-se no chão e cobriu o rosto com as mãos. Anix sorriu ao ver a urina quente da dragoa-caçadora escorrendo em sua pernas. A pedido do mago, Orion apanhou uma corda e amarrou a mulher. Apesar de todas as tentativas do guerreiro em acalmá-la e mostrar que não eram inimigos, a dragoa se mantinha muda e tremendo de medo.

_ O que faremos com ela, Anix?

_ Ela poderá nos dar informações. Vamos levá-la conosco. Mas depois teremos que matá-la. Veja os ferimentos no pescoço. São mordidas dos vampiros. Com certeza ela se tornará um deles em breve, se é que já não se tornou.

Os dois foram até a porta, por onde esperavam deixar aquela sala. Orion empurrou e golpeou a porta, mas, com sua força reduzida pelos fantasmas, não era capaz de libertá-los.

_ Como vamos sair daqui? Não consigo abrir. Sua magia não pode ajudar? –perguntou Orion.

_ Vou tentar – respondeu o mago. Gesticulou e murmurou palavras incompreensíveis para os ouvidos do humano. Apontou a mão para a porta e os dois ouviram um estalo vindo de dentro dela. Orion a empurrou, mas ainda estava trancada.

_ Infelizmente não tenho como ajudar dessa vez. Não tenho a magia correta para arrombar a porta e bolas de fogo não ajudariam neste caso. E é melhor não tentarmos teleporte novamente por enquanto, até eu descobrir o que aconteceu de errado da última vez – explicou Anix.

_ O que faremos então? – indagou o guerreiro.

_ Já sei! Ei Sam! Pode me ouvir?

O colar de Orion brilhou e uma voz ecoou vinda do objeto. Era a voz de Sam.

_ Estou ouvindo, amigo! O que está acontecendo ai? Como posso ajudar? – disse o bardo.

_ Estamos com dois problemas. Perdemos-nos dos demais e ficamos trancados numa sala cheia de cadáveres. Precisamos arrombar a porta de saída, mas não temos recursos para isso. Além disso, temos uma prisioneira aqui conosco, uma dragoa-caçadora.

_ Dragoa-caçadora? Onde ela está? Deixe-me vê-la!

Orion ergueu o pingente na direção da prisioneira, de modo que o bardo pudesse vê-la.

_ Mas que belezura! Se Lana me ouve agora eu perco minha cabeça! – brincou o bardo.

_ Sam! Pode nos ajudar a abrir esta porta? – perguntou o mago.

_ Infelizmente não, meu amigo. Não tenho como ajudá-los com isso e... – Um grito vindo de fora da sala interrompeu Sam. Era a voz de Legolas.

_ Anix! Orion! Onde vocês estão? – gritava o elfo.

_ Estamos aqui! Legolas! – respondeu Orion, num grito.

_ Continuem gritando, estamos chegando ai! Estamos perto de vocês!

Orion gritava para os amigos, que seguiam o som de sua voz, ao mesmo tempo em que arrancava as cabeças dos cadáveres no chão, temendo que algum deles se levantasse para atacá-los. Estavam ainda no mesmo andar da torre, o que era um alívio para todos. Galanodel, que estava no salão onde tinham matado os primeiros vampiros, chamou a atenção de Legolas.

_ Legolas! Orion está atrás desta parede – disse a ave. – Posso ouvir sua voz.

O arqueiro começou a bater na parede e a falar em voz baixa, esperando ser ouvido pelos companheiros. No corredor Squall, Nailo e Lucano abriam a porta restante, que conduzia na direção dos gritos de Orion.

_ Droga, esses gritos vão atrair a atenção dos inimigos – praguejou Anix.

_ Que inimigos? – perguntou Sam.

_ Vampiros! Está cheio de vampiros por aqui – respondeu o mago. Sam calou-se.

_ Orion! – era o grito de Legolas.

_ Estamos aqui! – respondeu o humano.

_ Continue gritando! Vou tentar encontrar uma entrada para ai.

Orion continuava chamando a atenção de Legolas com seus gritos. Anix tentava ainda abrir a porta, quando Sam lhe deu uma idéia.

_ Anix! Passe alguma coisa por baixo da porta. Uma tábua, um papel ou outra coisa. Assim os outros saberão onde encontrá-lo!

_ Ótima idéia, Sam! – sorriu o mago. Anix pegou uma folha de papel na mochila e a colocou em baixo da porta. Com sua pederneira, acendeu a ponta da folha que ficara para dentro.

Fora dali, enquanto Legolas tateava a parede em busca de uma entrada, Squall, impaciente, abriu a porta restante do corredor. A passagem continuava além dela, indo até a borda da torre, onde virava para a direita. Três portas tomavam as paredes do novo corredor. Uma à esquerda, perto de onde Squall estava, e outras duas, uma de frente para outra, no meio do caminho até a borda circular. Sob uma destas duas, a que ficava à direita, Squall viu um papel.

Silenciosamente, o feiticeiro caminhou até a porta, onde puxou o papel lentamente. Estava em chamas. Legolas e os demais chegaram em seguida, fitando a folha de papel. Tinham encontrado os companheiros perdidos. Mas, ao invés de libertarem-nos de imediato, Legolas resolveu brincar com eles antes. O arqueiro começou a grunhir e rosnar e a falar palavras desconexas no idioma dracônico que, sabia, nem Anix nem Orion compreendiam. Uma voz conhecida, vinda do outro lado da porta, deu-lhe a certeza de que seu truque enganara os amigos.

_ Pelos Deuses! O que foi isso? – exclamou Sam.

_ Silêncio! Podem ser os vampiros! – disse Anix.

_ Ah! Pelos Deuses! São kobolds vampiros! Deuses! Acudam! – gritou Sam.

Além da porta, Legolas e os outros seguravam como podiam as risadas. O arqueiro então tomou o papel flamejante das garras de Squall e usou seu poder, que aprendera com Glorin, para congelá-lo. Feito isso, devolveu o papel por debaixo da porta.

_ Legolas! Eu sei que você está ai! Pare com essa gracinha agora e nos tire daqui! – vociferou Anix ao apanhar a folha congelada.

_ Já vamos tirar vocês daí. Só estávamos testando para ver se eram vocês mesmo! – respondeu Legolas entre risos.

Squall ergueu seu pesado corpo de dragão se atirou contra a porta. Legolas e os demais o ajudaram e todos empurraram com todas as forças. Mexkialroy apenas observava se divertindo com tudo aquilo. A pedra estalou e se rompeu. Os pinos que prendiam as dobradiças metálicas na porta foram arrancados junto com pedaços dela. A porta caiu lentamente para dentro da sala e finalmente Anix e Orion estavam livres. O grupo entrou no salão e se espantaram ao ver as dezenas de corpos espalhadas pelo chão, todos com as cabeças decepadas.

_ Nossa! Vocês fizeram tudo isso sozinhos? – perguntou Legolas.

_ Sim – respondeu Orion sorridente, orgulhoso do trabalho que realizara ao decapitar os defuntos.

_ Como vocês estão? – perguntou o arqueiro.

_ Fracos! Aqueles espíritos quase nos mataram – respondeu Anix.

_ Vamos tentar solucionar isso – disse Legolas. – Nailo, me passe aquele cantil mágico! – o elfo apanhou o cantil e tomou uma golada. Sentiu seus músculos revigorados e mais fortes que antes. Sua idéia dera certo. Sem perder tempo, passou o objeto para Orion. – Tome! Vai deixá-lo mais forte!

O humano ingeriu o líquido mágico, mas, como era sabido, seu efeito mudava a cada uso. Orion foi todo envolvido por uma aura mágica que, conforme explicado por Lucano, o protegeria como uma armadura.

_ Não há tempo para isso agora, Legolas. Temos um problema! – disse Anix.

_ Que problema? – perguntou o arqueiro.

_ Olhe! – Anix apontou para a dragoa-caçadora encolhida no canto da parede. A mulher tremia cada vez mais e seu medo aumentou ainda mais quando viu os dois dragões entrando na sala.

_ Uma dragoa-caçadora! – espantou-se Legolas. – Mas o que ela faz aqui?

_ Não importa o que ela faz aqui – disse Mexkialroy. – Se ela é o problema, vamos comê-la logo e continuar nossa busca.

_ Não vamos comê-la! – gritou Anix. – Mas teremos que matá-la de qualquer forma.

_ Por quê? – perguntaram os demais.

_ Ela foi mordida pelos vampiros. Ou ela é uma deles agora, ou vai se tornar uma vampira também em breve.

Nailo conferiu o pescoço da mulher, e constatou que o que Anix dizia era verdade. Era questão de tempo para que ela se tornasse uma ameaça.

_ Talvez ela não vire uma vampira má – disse o arqueiro.

_ Mas de qualquer forma irá precisar de sangue para viver – rebateu Orion.

_ Vamos comê-la, então! – sugeriu o dragão azul.

_ Não! – disse Anix, com firmeza.

_ Está bem! A caça é sua, faça como quiser então – Mexkialroy deixou a sala e foi para o corredor.

_ Talvez ela não tenha sido mordida pelos vampiros – disse Squall. – Vamos perguntar a ela.

O Vermelho pegou sua mochila e apanhou um pergaminho mágico de dentro dela. Conjurou o feitiço do papiro e tocou na dragoa-caçadora amedrontada. Então, começou a conversar com ela:

_ Pode me entender? Não queremos lhe fazer mal. Estamos aqui para ajudar. Responda, pode me entender? – disse Squall.

A mulher ergueu seu rosto pálido e encarou o dragão vermelho, ainda com temor. Sua voz era trêmula como o resto de seu corpo.

_ Sim, estou entendendo – disse ela na linguagem do reinado. Falava perfeitamente como qualquer habitante do continente graças à magia de Squall.

_ Responda-me – disse Anix, afoito. – Você foi mordida pelos vampiros? Eles tomaram seu sangue?

_ Vampiros? Os brancos, não é? Sim, eles me morderam, beberam meu sangue, sim – gaguejou a moça.

_ Não tem jeito. Vamos ter que matá-la – lamentou o mago. A dragoa-caçadora paralisou de medo.

_ Espere, Anix! Está cometendo um erro! – protestou Sam, de dentro do colar. – Não é tão simples assim de se fazer um vampiro. Não basta ser mordido para se tornar um deles. Transformar alguém em vampiro é um ritual complexo. A pessoa deve ingerir o sangue de um deles e coisa do tipo. Não é assim tão simples quanto pensa. Não precisam matar a dama.

_ Que ótimo ouvir isso, Sam! Obrigado, amigo – agradeceu Legolas. ­– Moça, qual seu nome? Eu me chamo Legolas. E você, como se chama?

­_ Eu sou Yesha! – respondeu a caçadora.

_ Yesha, nós não queremos lhe fazer mal. Estamos aqui numa missão importante e não podemos ir embora até a cumprirmos. Você tem duas escolhas: ou vem com a gente, ou volta sozinha para sua aldeia. O que prefere?

_ Quero ir pra casa! Não quero mais ficar aqui! – respondeu a mulher.

_ Está bem, então. Primeiro nós vamos lhe fazer algumas perguntas e depois eu prometo que e levarei daqui e a deixarei o mais perto possível de sua vila. Está certo? – prosseguiu o arqueiro.

_ Sim! – os olhos de Yesha pareciam brilhar ante a possibilidade de voltar para casa.

_ Tudo bem, então, Legolas. Eu ainda acho que seria melhor matar essa mijona ai. É bem capaz que ela não consiga voltar pra casa sozinha, e nós não podemos levá-la, mas vamos fazer como você disse, então – disse Anix. O mago não conteve o riso e começou a gargalhar da situação da dragoa, toda molhada pela própria urina. Depois de se recompor, o mago continuou – Bem, não vamos perder mais tempo aqui. Vamos para o topo da torre, lá será mais seguro que aqui.

Todos concordaram e se dirigiram para o corredor onde Mex os aguardava.

_ Até que enfim decidiram alguma coisa. Venham! Vamos logo encontrar aqueles bastardos! – disse o dragão.

_ Não dragão! Está louco? Não podemos mais batalhar por hoje! Precisamos descansar! – vociferou Anix.

_ De novo esta estória! Elfo fracote! – zombou o dragão.

_ Olhe aqui, Mex. Eu exijo que me respeite. Se vai ficar andando com a gente, é bom que aprenda a me respeitar, assim como eu o respeito – disse o mago.

_ Respeito não é uma coisa que se exige, elfo! É algo que se conquista! – disse o dragão enquanto erguia a pata na direção de Legolas. – Não estou certo, Legolas?

O arqueiro e o dragão bateram as mãos num cumprimento como tinham feito antes ao comemorar a vitória sobre as sombras. Anix ficou irritado com a atitude do dragão, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, a fera continuou.

_ Se quiseres meu respeito, conquiste-o. E antes de pensares em descansar, lembra-te que temos que caçar os vampiros restantes, para que eles não voltem a nos atacar durante o sono. Vamos logo, não percamos mais tempo aqui.

_ Não podemos continuar! – esbravejou Anix. – Estamos muito debilitados, não temos como continuar combatendo hoje.

_ E o que pretendes fazer, então? – perguntou o dragão.

_ Vamos descansar por hoje. Amanhã nós continuaremos a busca – respondeu o elfo.

_ Tolo! – rugiu o dragão. – Queres ser atacado durante o sono novamente?

_ Não! Nós vamos montar turnos de guarda durante a noite toda. Assim, se os vampiros restantes aparecerem, nós não seremos pegos de surpresa!

_ Mas és um tolo mesmo, elfo! E quanto aos vampiros naquela sala, aqueles que cortamos as cabeças e ateamos fogo?

_ Eles não são mais uma ameaça! Nós os destruímos definitivamente... – disse Anix, sendo interrompido pelo monstro de escamas azuis.

_ IDIOTA! – vociferou Mexkialroy. – O que achas que os dois vampiros restantes farão quando encontrarem seus companheiros destruídos? Acreditas mesmo que eles irão nos atacar sozinhos? É claro que não, tolo! Eles buscarão por reforços! Quantos andares achas que há nesta torre? É certo que há muito mais daqueles bastardos abaixo daqui. Se deixarmos os dois vampiros restantes vivos, não seremos atacados por dois meros sugadores de sangue, eles virão com um exército inteiro de sanguessugas para cima de nós! De nada adiantarão seus turnos de guarda nesta situação!

_ É, acho que você tem razão – gaguejou Anix, pensativo. – Mas o que faremos então? Se lutamos, morremos, e se não lutamos, morremos do mesmo jeito.

_ É por isso que são apenas criaturas inferiores, elfos! – disse o dragão. – Sigam-me! Eu sim sei o que fazer! Se querem mesmo descansar, usarei minha grande habilidade para encontrar um covil seguro para passarmos a noite, fora desse cemitério vertical! Venham!

Mexkialroy voou para fora da torre, seguido de perto pelos seus companheiros de grupo. Sob sua liderança, encontraram uma pequena caverna oculta no paredão rochoso ao redor da torre. Era uma toca de entrada pequena e profunda o suficiente para abrigar todos os aventureiros. Ficava a mais de duas centenas de metros do fundo do abismo, praticamente inalcançável por alguém incapaz de voar. Parecia um esconderijo perfeito. Ansiosos por uma noite de descanso, os heróis lançaram-se rumo à caverna.

9 comentários:

  1. curtindo muito a historia *-* sou fan do anix meu *-* by: hazu

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  2. Que bom que está gostando. Obrigado pela audiência ^_^. E o Anix ainda vai surpreender e ser muito surpreendido daqui para frente, hehehe.

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  3. Hazu ? LOL?

    Nem sabia que se lia o site....
    saushaushuaha

    Sou o Anix, véio !
    Valeu ai pelo " fã " :D
    =**

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  4. estarei sempre acompanhando =) e anix, continue puxando saco de npc 8D

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  5. auaHUAhuaHUAHUAUAHUAHUAHua....Claro !! Npc's não são só para vender cervejas ou itens...Sempre servem pra alguma coisa...Especialmente o Sam :D

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  6. Quero ver ele puxar o saco do Mexkialroy...
    huahuahuahuahahahahahaha

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  7. "Quero ver ele puxar o saco do Mexkialroy..."
    opa, quero ver em anix, desafio feito xD

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  8. Vou puxar sim...Mas vou puxar pra ele nunca mais ter filhótes...Dragão lazarento !!!
    E outro que num tá ficando atráz é o Squall...Tá muito " Mex " pro meu gosto... ¬¬

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  9. Nailo4:55 AM

    iuahsuiAHsuiAHsiuaHsuiha
    Mex é espelho do Squall.
    Mas relaxa, que o Nailo vai dar um final feliz pro Mes, Ou prox 2 :O

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