agosto 03, 2009

Capítulo 356 – A aparição do inimigo

Os heróis prosseguiram em sua jornada, explorando cada porta ainda por abrir. Atrás de cada uma delas encontravam armadilhas preparadas pelos seguidores de Zulil e do misterioso Gulthias. Eram dardos venenosos disparados contra seus corpos, espadas e machados afiados que despencavam sobre suas cabeças, tentando arranca-las de seus corpos. Legolas usava os animais de sua pequena bolsa mágica para abrirem as portas e acionarem as armadilhas que eles não conseguiam detectar. Mesmo que viessem a morrer, os animais mágicos apenas retornariam para a bolsa, onde aguardariam até serem convocados novamente. Enquanto investigavam as salas restantes, Anix resmungava, maldizendo o tempo que perdiam ali e desejoso por explorar logo os andares inferiores da torre. Foi somente Nailo quem conseguiu conter a ansiedade do mago que já iniciava uma discussão acalorada com os companheiros.

_ Temos que continuar olhando estas salas, até que não reste lugar inexplorado neste andar. Não podemos nos arriscar a deixar inimigos atrás de nós e, além disso, pode ser que encontremos alguma pista ou recurso que nos ajude a derrotar nossos inimigos mais facilmente – disse Nailo.

Em meio às armadilhas, tal qual Nailo dissera, os aventureiros encontraram alguns pequenos tesouros. Uma espada belamente ornada com jóias foi encontrada sob os escombros de uma das salas, enquanto que uma adaga mágica foi achada em outro cômodo abandonado. Inscrições rúnicas no metal prateado revelaram, com a ajuda da magia de Squall, o poder da adaga. Perfuradora Pálida era seu nome e, como constatou o feiticeiro, a arma poderia ser a ruína dos fantasmas que espreitavam na torre.

_ Ótimo achado! – comemorou o dragão azul. – Ficarei com esta adaga eu mesmo.

_ De jeito nenhum – retrucou Nailo. – Eu guardarei a adaga, para usarmos quando for necessário. Com que direito você exige a posse desta arma, dragão?

_ Ora, elfo. Estou vos ajudando nesta missão e portanto espero ser recompensado por isto. Exijo minha parte nos espólios que encontrarmos aqui nesse mausoléu, e esta adaga me parece um bom começo – redargüiu Mexkialroy.

_ Bem, dividiremos tesouros mais tarde, Mex. Agora temos coisas mais importantes para nos preocupar. Por hora guardarei a adaga comigo, em minha mochila mágica. Aqui ela não pesará e posso pegá-la facilmente quando necessário. Estará segura comigo e assim você poderá usar todos os seus membros para lutar e se mover, ao invés de carregar coisas – disse Nailo.

_ Está certo. Guarde-a por hora então, elfo!

A solução de Nailo serviu para contentar o dragão por algum tempo. O grupo continuou vagando, desta vez pelo corredor onde haviam enfrentado o golem de pedra. Enquanto caminhavam, Legolas iniciou nova conversa com o dragão.

_ Mex, você consegue se transformar em humano, ou em elfo? – perguntou o arqueiro.

_ E por que eu faria tal coisa, elfo? Por que assumiria uma forma inferior? – resmungou Mexkialroy.

_ Há! Pelo visto você não consegue, não é mesmo? Só perguntei por curiosidade mesmo. Ouvi dizer que Belugha e Schar possuem este poder e gostaria de saber se isso era comum na sua raça, mas parece que não – zombou o elfo.

Mexkialroy fez menção de responder às provocações do arqueiro, mas se deteve ao ouvir um estranho ruído. Um pio de coruja ecoava pelos corredores vindo do fosso de entrada, chamando a atenção de todos.

_ Galanodel! – gritou Orion, espantado. O humano correu avidamente em direção à fonte do som, seguido prontamente pelos companheiros. Em segundos estavam sob a entrada, onde a coruja gigante os aguardava.

_ O que aconteceu? – perguntou Orion.

_ Vim avisá-los! O sol se pôs! A noite chegou! – respondeu a ave.

Era a hora mágica para os seres da noite. Vampiros e lobisomens poderiam andar livremente pelo mundo, espalhando terror e chacina. O aviso era mais que bem vindo, pois a partir daquele instante, os heróis deveriam ser mais cautelosos. No entanto, Nailo desconfiou das intenções da coruja e, temendo estar diante de uma ilusão ou de uma mente dominada, fez uma série de perguntas para testar as intenções da coruja. Por fim, satisfeito com as respostas, Nailo subiu para o topo da torre, onde constatou com seus próprios olhos a chegada do crepúsculo.

_ Vamos continuar, mas com mais cautela – disse ele. – O tempo agora está a favor de nossos inimigos.

A exploração prosseguiu cada vez mais rápida à medida que a quantidade de armadilhas diminuía. As salas restantes, todas ocupadas apenas por escombros, pareciam abandonadas pelos ocupantes da torre fosse para uso como cômodo, fosse para abrigar armadilhas mortais. Depois de algum tempo, restava apenas uma porta no corredor onde os heróis tinham enfrentado o terrível golem. A barreira era feita de pedra, tal qual as outras, e também ostentava o símbolo dracônico entalhado sob sua aldrava. Parecia úmida e mais fria que as demais partes da construção, era como se uma aura sombria emanasse de sua estrutura.

_ Vamos logo, esta é a última sala deste andar. Vamos ver o que há atrás dela logo de uma vez – disse Orion, impaciente. Suas mãos são empurravam a porta de pedra quando foi detido por Anix.

_ Espere, Orion! – rugiu o mago. – A mente deve ser mais rápida que as mãos. Esta porta está estranha. Nailo, dê uma checada, por favor!

O ranger olhou ao redor da porta atentamente. Ao contrário do que esperava Anix, não localizou qualquer armadilha. Mas a estranha umidade que tomava conta da rocha denunciava a existência de algum perigo. Após a análise cuidadosa de Nailo, Orion pode finalmente abrir a porta. A sala além dela ficava na borda da torre, por isso a parede diante do humano tinha formato curvo. Era estreita, não mais que metro e meio de largura, mas se estendia por toda a torre em seu comprimento. Dentro não havia móveis ou sequer escombros. Apenas um líquido negro e viscoso borbulhava de forma intrigante por todo o chão.

Sob protestos dos companheiros, Orion decidiu entrar na sala e investigá-la. Foi surpreendido ao descobrir que de alguma forma estranha o líquido estava vivo. A gosma negra subia pelas pernas do humano, tornando seu andar difícil. Orion também sentia dor, como se a gosma fosse ácida, mas, como sua armadura e roupas permaneciam intactas, descartou essa hipótese. O líquido feria seu corpo, mas de alguma forma que ele não compreendia. Com muito esforço, o guerreiro abandonou o cômodo já quase sem fôlego e vida.

Lucano curou o corpo de Orion com sua magia, enquanto seus amigos faziam testes com o líquido. A gosma, quando retirada de seu recinto, murchava e secava até se esfarelar e desaparecer por completo. Se tocada por uma espada ou outro objeto, o agarrava e puxava, tentando envolvê-lo como fizera com Orion.

_ Acho que sei o que é esta coisa. É algum tipo de líquido necromântico. Suas características lembram as dos mortos-vivos. Vou tentar destruí-la com o poder de Glórienn – disse Lucano. O clérigo se postou diante da entrada com seu medalhão sagrado erguido. Evocou o nome de sua deusa por duas vezes e viu o líquido recuar e se agitar até se transformar em pó e desaparecer no ar.

_ Ótimo! Agora podemos dormir aqui – disse Nailo. – Vamos fazer uma barricada nesta sala e descansar aqui.

_ Não acho uma boa idéia, Nailo – discordou Lucano. – Pode ser que aquela gosma se refaça, e não quero estar perto daqui se isso acontecer.

_ Lucano tem razão – replicou Anix. – De qualquer forma não é bom permanecermos aqui enquanto dormirmos. Podemos ser atacados durante o sono. É melhor voltarmos para a caverna encontrada por Mex.

_ Nada disso. Se fizermos isso, os vampiros voltarão a ocupar este andar e teremos que refazer todo o trabalho que já fizemos – redargüiu Nailo. - Devemos ocupar este local e impedir que os nossos inimigos o façam, ou então jamais chegaremos ao final desta torre infernal.

Uma acalorada discussão teve início neste momento, para decidirem qual seria a melhor forma de descansarem seus corpos e recuperarem suas energias sem ficarem à mercê dos inimigos. Ao final do debate, o grupo estava dividido. Anix deixou a torre, dizendo que dormiria na caverna, enquanto Nailo se deitou dentro de uma pequena sala no corredor central para dormir. Os demais trataram de se ajeitar pelos como puderam, revezando-se em turnos de guarda para vigiar as ações dos inimigos e de seus companheiros.

_ Não precisam se preocupar – disse Nailo. – Podem dormir sossegados. Daqui até aquela marca na parede eu coloquei uma magia. Qualquer um que entrar nesta área disparará um alarme e eu acordarei todos. Não há como não notarmos a chegada dos inimigos.

Os heróis decidiram confiar no amigo e prepararam-se para dormir. Lucano conversou mentalmente com Dililiümi, para evitar iniciar uma nova disputa entre seus amigos, e pediu à espada mágica que vigiasse por eles. Fincou a arma no chão próximo a ele e se deitou. Protegido pela magia de Nailo, Orion decidiu dormir perto da escada, onde poderia apanhar rapidamente qualquer inimigo que surgisse. Squall e Mexkialroy ficaram perambulando pelos corredores, dentro da área protegida pela mágica de Nailo, enquanto Legolas, antes de ir dormir, foi para o topo da torre afim de saber como estava Anix.

No lugar do mago, e de uma farta porção do tesouro reunido no alto do pináculo, encontrou apenas um bilhete no qual Anix dizia: Fui para Malpetrim, volto logo.

Malpetrim, o local onde a jornada se iniciara, onde meros viajantes tornaram-se grandes amigos e onde o traidor Zulil havia sido visto pela primeira vez. Legolas se lembrou de todos os amigos que não estavam ali com ele naquele momento, especialmente um que deveria estar ao menos próximo: Sairf. Sentado no que restara da pilha de tesouro, Legolas pôs-se a escrever uma carta.

“Sairf

Amigo, estamos em Galrasia. Sim, a ilha. Espero que você esteja bem ai com sua sereia, pois aqui não está nada bem. Nós nos casamos todos, Eu com Liodriel, Anix com Enola e Nailo com Darin, mas falhamos como maridos. Você deve se lembrar de Zulil, aquele elfo que conhecemos em Malpetrim, que andava com um outro elfo e um halfling. Pois é, ele é um servo de Tenebra. O desgraçado nos enganou, traiu e matou todas as nossas esposas e nosso bom amigo Sam.

Agora estamos numa torre em Galrasia, caçando o desgraçado para vingar a morte de nossas mulheres e amigo. E não sei porque diabos lembrei de você e tive medo que de você também pudesse estar passando por alguma dificuldade, assim como nós.

Escreva-me contando se você está bem.

Seu parceiro,

Legolas Greenleaf – the ice heart

Mal sabia ele que suas suspeitas e temores não eram sem motivo, pois, Sairf também vivia sua aventura e enfrentava perigos terríveis. O arqueiro enrolou a carta e a colocou dentro de um pequeno frasco de poção vazio, assegurando-se de tapá-la bem. Arrancou de seu pescoço o medalhão de madeira que ganhara do povo de Cold Valley e assisti-o transformar-se em um belo pássaro. Entregou a garrafa com a mensagem à ave e sussurrou em seu ouvido mágico a quem a carta deveria ser entregue. Como que guiado por feitiçaria, o pássaro alçou vôo e foi em busca do destinatário da mensagem: Sarif. Certo de que em breve seu amigo receberia a carta, Legolas foi dormir.

O alarme mágico disparou na mente de Nailo, emitindo um aviso estridente que somente ele era capaz de ouvir. O Guardião levantou de armas em punho e alertou seus amigos. Alguém subia as escadas e vinha em direção a eles. Todos correram para o corredor onde os restos mortais do golem de pedra ainda permaneciam empilhados. Da sala da escada uma horda de zumbis surgia cambaleante.

Já transformado em dragão, Squall despejou seu hálito de fogo nos inimigos. Seu medo antigo medo tornava-se menos importante quando tinha aquela aparência. Os corpos mortos foram tomados pelas chamas e transformados em cinzas. A batalha parecia ganha. Mas, um novo inimigo surgiu. Parecia também um zumbi, mas seu corpo era visivelmente constituído por partes dos corpos de outras criaturas. Era também um golem, uma criatura anti-natural, desta vez, porém, feito de carne. Todos o atacaram furiosamente até fazer o inimigo sobrenatural tombar. Apenas Orion fora ferido e superficialmente. Entretanto, durante o tempo perdido na luta contra o golem, os heróis não puderam evitar a chegada de novos inimigos. Um enorme ser de aparência bestial, que se assemelhava a um gorila de quatro braços invadiu o corredor. A criatura avançou ameaçadoramente contra Squall, soltando rugidos apavorantes que faziam estremecer as paredes. Mesmo em forma de dragão, o feiticeiro chegou a temer o ataque da criatura. Mas, subitamente, o monstro se deteve.

_ Mestre! Mestre! – repetia o gorila, enquanto encarava a marca na testa de Squall, a mesma marca que decorava as portas da torre. Finalmente o Vermelho percebeu que poderia tirar vantagem daquele símbolo.

Mas, antes que o discípulo de dragão pudesse se aproveitar da situação, foi surpreendido pela chegada de outro adversário.

_ Malditos profanadores! Destruíram remendos! Hão de pagar com suas vidas! Seu girallon imprestável, trate de destruí-los enquanto eu aviso ao mestre Gulthias! – sibilou o vampiro que acabara de surgir na escada ao ver o amontoado de pedras que fora o golem. O morto-vivo desapareceu na escadaria tão rápido quanto surgiu, retornando para o andar inferior.

_ Depressa! Vamos segui-lo! – gritou Orion.

_ Você, servo! Pegue aquele vampiro – ordenou Squall ao gorila.

_ Mestre? – hesitou o símio.

_ Sim, eu sou seu mestre agora. Agarre aquele monstro pra mim e será bem recompensado! – continuou o Vermelho.

_ Mestre bonzinho? Mestre não machucar nós? – insistiu o macaco.

_ Sim, mestre não vai machucar você se você ajudar mestre! – respondeu Squall. O gorila assentiu com a cabeça, satisfeito, e lançou-se escada abaixo em velocidade surpreendente. Os heróis o seguiram logo depois.

No andar inferior, chegaram a uma pequena câmara que terminava em um corredor que se abria à direta e à esquerda, no qual havia uma porta em cada extremidade. No final da escada puderam ver o vampiro abaixado, como se fizesse reverência a alguém. O gorila saltou sobre o vampiro para agarrá-lo, mas, antes que pudesse alcançar seu alvo, uma voz se fez presente na sala.

_ Estúpido, eles o seguiram! – bradou a voz misteriosa. – Destrua todos eles. E quanto a este símio traidor, eu mesmo me encarrego dele.

Um clarão tomou conta do piso inferior, seguido do grito de agonia do girallon. Quando os heróis finalmente chegaram ao fim da escada, a criatura jazia morta no chão.

_ Livre-se deles, Ou irá se ver comigo, lacaio imprestável! E não se deixe enganar pelos truques dos profanadores, não há herdeiro algum entre eles! – foram as últimas palavras da voz que tinham ouvido enquanto desciam. Olharam para debaixo da escada e viram um vulto sombrio emoldurado em mantos escuros e aveludados desaparecendo magicamente no ar. Imediatamente todos tiveram a intuição de que aquele misterioso ser era o tão falado Gulthias.

O vampiro ergueu-se do chão após a partida de seu mestre. Seus olhos brilharam como brasas incandescentes e suas presas cresceram pontiagudas em sua boca, desafiando os heróis. A resposta foi imediata. Uma chuva de flechas caiu sobre seu corpo, carregadas de frio mágico e fúria. O inimigo desfez-se em fumaça antes que a corda do arco de Legolas terminasse de vibrar após os disparos.

Orion correu, seguindo o vampiro gasoso pelo corredor. Ao fazer a curva para a direita, foi atacado de surpresa. Pequenos arbustos secos que se elevavam do solo pedregoso ergueram-se e saltaram sobre o humano. Orion estraçalhou-os com suas espadas, intrigado com a natureza daqueles estranhos seres. Além de tentar perfurar seu corpo com seus galhos afiados, os ramos secos pareciam tentar sorver o sangue do guerreiro.

A fumaça que era o vampiro subiu para o teto, longe do alcance dos aventureiros, e continuou seu movimento sinuoso escada acima. Os heróis o seguiram até seu sarcófago no andar superior onde o degolaram e queimaram, tal qual haviam feito antes com os outros vampiros. Desta feita tinham a certeza de que aquele inimigo não voltaria a importuná-los. Com aquela ameaça contida, era hora de voltarem a repousar.

_ Vamos voltar a descansar – disse Lucano. – Podem todos dormir tranquilamente, pois Dililiümi vigiará para nós agora que a magia de Nailo foi desfeita. Se alguém se aproximar de nós, ela nos acordará!

Os heróis se reuniram em uma das salas e a transformaram em acampamento. Lucano fincou a espada mágica à sua frente e, assim como seus companheiros, pôs-se a dormir. Squall, diferente dos demais, permaneceu acordado. O feiticeiro retornou à sua forma original e pôs-se a polir um espelho que trazia em sua mochila mágica, enquanto conversava com a espada, ouvindo desta suas histórias do passado em Lenórienn. Enquanto ouvia os relatos das muitas batalhas travadas pela arma, a mente de Squall se voltava para seu irmão.

junho 19, 2009

Subiiiiiu!

Ah, sim. Ia esquecendo. Lucano subiu de nível, virou Teurgista Místico, classe de prestígio megaboga do Livro do Mestre. Agora ele é Clérigo 7 / Mago 5 / Teurgista Místico 1 (total=13). Mas, levando em conta as vantagens da classe de prestígio, é como se ele fosse Clérigo 8 / Mago 6 (total=14). Logo logo ele passa o resto do povo, hehehehe. E agora ele é oficialmente um pdm, já que o jogador desapareceu sem sequer dar uma satisfação por causa de uma discussão com outro membro do grupo e por outros motivos particulares. Paciência........

junho 18, 2009

Capítulo 355 – Os últimos fugitivos

Nailo terminou de subir as escadas e recolheu uma de suas espadas, retornando finalmente para junto dos outros. Parou ao lado de Orion, encarando-o com frieza. Apontou a lâmina para o humano ameaçadoramente, notou que a lâmina tinha se apagado.

_ Nunca mais faça isso de novo, idiota! Quando eu disser pra fugirem, fuja. Eu tinha tudo sob controle, sabia o que estava fazendo. E você quase morreu por conta de sua teimosia. Não fosse por Lucano já teríamos perdido outra das bênçãos de Lena – rugiu o Guardião. Orion permanecia calado.

Nailo recolheu a espada e rumou novamente na direção da escada. Apanhou a outra espada e viu as duas lâminas voltarem a se acender sozinhas ao ficarem próximas novamente. Guardou as armas e voltou para o corredor. Lucano despejava seu poder curativo sobre os amigos.

_ Não entendi uma coisa – disse Orion. – Por que aquele monstro de pedra não desapareceu como o rinoceronte de Legolas?

_ Ele não era uma criatura invocada, Orion, mas sim construída por alguém – respondeu Anix. – No início também pensei que era um ser de outra dimensão, mas depois descobri que estava errado. Ele era um golem de pedra, construído a martelo e cinzel e animado por magia. E presumo que o mago lhe deu vida tenha tanto ou mais poder que eu.

­_ Bom, mas agora ele não passa de um amontoado de pedras inofensivas – escarneceu Mexkialroy. – Não percamos mais tempo aqui, continuemos nossa busca.

_ Daqui a pouco, dragão – disse Lucano. – Primeiro deixe-me terminar de curar essas feridas. Também vou dividir as poções que ainda tenho com vocês. Assim dividimos nosso poder de cura e vocês não ficam dependendo apenas de mim.

_ Enquanto isso vou dar uma olhada no que tem atrás da porta no final do corredor – disse Legolas.

_ Tome cuidado, Legolas – aconselhou Nailo.

_ Ei, Nailo. E o que você viu lá embaixo? – perguntou Squall.

_ Não muita coisa – respondeu o amigo. – Estava escuro e eu não tinha minhas espadas. Mas há uma sala pequena onde a escada termina, parecida com essa aqui em cima. Mas a saída dela segue em direção ao centro da torre.

Legolas já estava afastado do grupo, já fazendo a curva na borda da torre. Empurrou a porta o mais silenciosamente que pode e a abriu por inteira. Novamente se deparava com uma câmara mortuária, cheia de sarcófagos de pedra em pé apoiados nas paredes do fundo e da esquerda.

_ Lucano! Acho que vou precisar de você aqui – chamou o arqueiro. – Tem uma porção daqueles caixões nesta sala.

O servo da Deusa dos Elfos se levantou após tratar dos últimos ferimentos dos amigos. Torcia para que não encontrassem perigos nos caixões, pois seu poder divino, as bênçãos de Glórienn, se esvaiam rapidamente. O dano causado pelos mortos que habitavam aquele mausoléu era demasiado grande e consumia suas magias rapidamente em reparação dos estragos infligidos a seus corpos, mentes e espíritos. Se continuasse assim, em breve não teria mais poderes para protegê-lo e a seus amigos. Felizmente, pensava ele, contava agora com boa dose de poder arcano para ajudá-los. A magia arcana não era capaz de curar como a magia dos deuses, mas era capaz de ferir os inimigos e mantê-los afastados. Era verdade que Lucano não tinha sequer metade do poder que Anix possuía, já que tinha iniciado a cerca de apenas um ano seus estudos arcanos. Lucano ainda era um mago de pouco poder, mas isto, aliado aos seus poderes de clérigo, o tornava um conjurador poderoso e versátil. Magia divida e arcana juntas, assim eram os poderes de Lucano. Havia um nome para aquilo, para aquele modo peculiar de se usar a magia. Teurgia, era assim que aquela arte se chamava. Sim, Lucano era agora um teurgista, um místico que trilhava ao mesmo tempo as duas vertentes mágicas existentes: a magia dos elementos e a dos deuses.

Absorto, Lucano só despertou de seus pensamentos quando parou ao lado de Legolas diante da porta aberta. Nailo vinha logo atrás, enquanto os demais aguardavam no local do último combate.

_ Vou checar pra ver se há veneno nas tumbas – disse Nailo, invadindo o cômodo fúnebre.

_ Ficarei logo atrás de você, Nailo – disse Lucano. – Se algum morto-vivo sair de dentro de alguma delas, usarei o poder de Glórienn para afugentá-los – o teurgista ergueu o disco dourado no qual o arco longo, símbolo da Deusa Élfica, estava cunhado. Alven voava acima de sua cabeça, vigiando ao redor de seu novo mestre.

_ E eu ficarei aqui na porta, com meu arco apontado. Se alguma dessas portas tentar se abrir, minhas flechas voarão – disse Legolas.

Nailo caminhou até o fundo da saleta. A mão estendida irradiava energia mágica invisível, apontada para todas as direções a fim de sentir a presença de qualquer substância tóxica. E, nada. Não havia veneno algum naquele lugar, nenhuma armadilha aguardando para atraiçoá-los. Mais confiante, o ranger caminhou até o fundo da saleta, aproximando-se de um dos caixões. Foi quando uma mão fantasmagórica composta apenas de um borrão negro surgiu de dentro de um sarcófago, penetrou no peito de Nailo, roubando sua vitalidade e, tão inesperadamente quanto surgira, desapareceu dentro da tumba. Desesperado e em dor, Nailo soltou um grito abafado, alto o suficiente para chamar a atenção de seus amigos que estavam no corredor. Legolas não teve tempo de disparar seu arco, como desejava, mas uma nova oportunidade se anunciava. Um redemoinho negro surgiu no chão no canto da cripta, girando hipnoticamente e se expandindo de maneira assustadora, até que de dentro dele saltou um enorme cachorro demoníaco, um cão cuja pelagem se confundia com a própria escuridão. Era um mastim das sombras.

_ Outro mastim! Preparem-se, deve haver mais sombras nestes caixões! – gritou Legolas. Suas flechas voaram ligeiras e cravaram-se no couro enegrecido do animal, um segundo antes da lâmina encantada de Nailo rasgar a carne da criatura.

O animal ganiu e rosnou. Projetou sua mandíbula na direção de Nailo e abriu um profundo corte na perna do elfo. Um sacolejar de cabeça foi o suficiente para jogar o inimigo no chão, sangrando, deixando-o vulnerável aos seus mestres incorpóreos. As sombras surgiram de dentro dos esquifes, roubando a força vital dos três heróis. Lucano gritou o nome de sua deusa e seu medalhão brilhou. As sombras recuaram por um instante, mas, enfraquecido pelo ataque recebido, Lucano não foi capaz de mantê-las afastadas como desejava.

Orion e Anix finalmente chegaram ao campo, ou melhor, cripta, da batalha. O humano desferiu sucessivos golpes de espada no espírito próximo à porta, que atacava Legolas. Viu que seus golpes, embora carregados de força e fúria, eram ineficazes. Mesmo assim, sua espada flamejante foi capaz de transformar o manto de trevas que flutuava a sua frente em pouco mais que um trapo negro e insubstancial. O mago surgiu por trás do homem emoldurado em metal e disparou feixes de energia mística contra a criatura que enfrentava Lucano. Ao contrário dos ataques do guerreiro, a magia composta de energia pura era infalível contra aquelas criaturas.

Legolas disparou em seguida no mesmo inimigo alvejado por Anix. Suas flechas atravessaram a sombra sem feri-la. Vendo o resultado negativo de sua tentativa, o arqueiro voltou sua atenção para o animal, cravando um projétil congelante em seu crânio deformado.

Distraído por um breve momento, o mastim tornou-se presa fácil para Nailo que, mesmo deitado, golpeou o corpo sombrio do cão até fazê-lo tombar. Tal qual os outros como ele, convocados de outro plano, o mastim desapareceu no ar. Nailo jogou as pernas para o ar, pegando impulso e girando o corpo no chão de pedra. Parou sob a sombra alvejada pelos amigos e continuou seus ataques, desta feita, com poucos resultados.

Lucano gritou por Glórienn novamente, trazendo cólera em seus olhos e de seu símbolo sagrado surgiu uma explosão de luz e energia divina. Os espíritos atingidos pela energia pareceram se contorcer de dor e seus espasmos vieram acompanhados de gritos horrendos que ecoavam de dentro dos caixões fechados. Duas nuvens de vapor escaparam de duas tumbas paralelas, flutuando acima dos heróis como se os observassem. Imediatamente todos souberam o que aquilo representava. Eram vampiros.

_ São os vampiros fugitivos que faltavam! – gritou Nailo. Desta vez vou acabar com eles de uma vez! Sol, ilumine! Jün onefora! – gritou ele por fim, batendo suas espadas uma na outra e fazendo-as faiscarem. As lâminas gêmeas foram imediatamente tomadas de um brilho tão intenso quanto o sol, tirando das trevas aquela saleta que nunca antes tinha sido iluminada. Os vapores que eram os vampiros novamente soltaram guinchos de agonia, sua coloração foi mudando do branco para o negro e deste para o cinza, ou, para as cinzas que começaram a despencar como neve num dia de inverno.

Os vampiros fugiram flutuando pelo corredor, enquanto Nailo brandia suas espadas. As duas sombras restantes ainda tentaram um último ataque antes de fugirem também. Orion foi atingido, sentindo suas forças drenadas, mas a Nailo o outro inimigo não conseguiu chegar. Orion revidou o golpe recebido, mas sua espada cortava o ar sem ferir o inimigo não vivo. Foi Legolas que conseguiu ceifar a não vida da criatura com uma flechada certeira. O inimigo restante atravessou a parede direita, indo para o corredor onde Mex e Squall aguardavam.

_ Saiam da frente! – gritou Nailo, correndo porta a fora em perseguição aos vampiros. Alcançou-os no corredor central da torre, o mesmo onde ficava o fosso que usavam de entrada, revelando que os caminhos da construção eram todos interligados. Ergueu as rosas gêmeas, agora dois sóis gêmeos, e viu com regozijo as nuvens de vapor se transformarem em cinzas, para nunca mais se levantarem neste mundo.

No outro corredor, o último espírito sombrio terminava de transpassar a parede de rocha, esperando estar livre dos inimigos que a venciam. Ledo engano. Para sua infelicidade, ao invés de um corredor livre para sua fuga, deu de cara com um sorridente dragão azul.

Sem hesitar Mexkialroy cuspiu uma rajada elétrica, como se ele próprio fosse uma nuvem de tempestade, sobre o fantasma. Mal a sombra se recuperou após o choque, vários disparos mágicos a atingiram naquilo que seriam suas costas. Era Anix.

_ Ai, Mex! Deixei as coisas um pouquinho mais fáceis pra você! – brincou o mago.

_ Obrigado, elfo. Não que eu precisasse... – retrucou o azul. Abriu sua bocarra novamente, lançando uma nova rajada elétrica no inimigo. Desta vez, contudo, o raio atravessou o espírito como se ele não estivesse ali.

_ Parece que não é bem como você disse, dragão – zombou Anix.

_ Cala-te, elfo. Estou apenas a brincar com a comida – redargüiu a fera.

Orion saltou entre os dois, interrompendo as provocações. Sua espada desceu sobre a criatura de trevas, novamente sem feri-la.

_ Maldito fantasma! – praguejou o humano.

Retornando após liquidar os vampiros, foi a vez de Nailo tentar em vão destruir o último inimigo, mesmo com suas espadas banhadas de luz solar. Legolas já preparava seu arco para dar cabo do inimigo quando Anix tomou a frente.

_ Veja como se faz, Mex! – Anix acionou o poder de seu cajado. Seus olhos brilharam como brasas e ele abriu a boca cuspindo fogo sobre o fantasma e seus próprios amigos. Nailo saltou de lado evitando as chamas, Mexkialroy apenas se abaixou, deixando o fogo passar sobre seu corpo. Orion e o espírito foram atingidos em cheio. O guerreiro apesar de ferido, permaneceu em pé, já o fantasma não mais existia neste mundo.

_ Aprendeu, dragão? – provocou Anix.

_ Até que te saístes bem, elfo. Continua assim. Agora vamos, há mais lugares a explorar – respondeu o dragão com soberba, passando altivo ao lado de Anix.

Reclamar?! Não! O bom é jogar RPG!

Preconceito com RPG não é novidade pra ninguém. Não é de hoje que o jogo sofre vítima da falta de informação nas mãos de gente aproveitadora, sensacionalista ou apenas farta de aturar o desconhecimento de causa alheio. Novidade mesmo é quando surge alguém se movendo na direção oposta, e da maneira mais válida de todas: agindo.

Novidade é a campanha BEJRPG: Bom é Jogar RPG!

A campanha Bom é jogar RPG é uma iniciativa para que pessoas possam fazer amigos, se divertir e estimular a criatividade através de um jogo fantástico. Unindo cultura, interação social e entretenimento numa só campanha para todo o Brasil.

Então, vamos meter a mão na massa e participar também desta empreitada. Acesse o D3System leia a matéria do Cobbi na íntegra, cadastre-se no BEJRPG: Bom é Jogar RPG e ajude a campanha a engrenar. Mestre, jogue ou apenas divulgue, mas venha se unir a esta campanha em prol do nosso querido hobby.

junho 17, 2009

RPGCON - Onde ficar

Se você, assim como eu, vai ao maior evento de RPG do país, a RPGCON (faltam só 17 dias uhuu!!!) e, novamente como eu, é de fora de São Paulo, provavelmente deve estar à caça de um lugar para pernoitar.
Pois bem, fiz uma mega pesquisa na internet, em busca de opções de hospedagem baratas e de qualidade. Pentelhei o Google exaustivamente até conseguir encontrar uma pousada para minha patota. Missão cumprida, vagas reservadas, compartilho os frutos desta pesquisa com os demais viajantes. Segue abaixo uma relação de hotéis e hostéis para você consultar preços e fazer suas reservas. Há algumas opções muito boas, com preços legais e bem perto do local do evento. Segue a lista:

Opções de Hotéis

Hotel Mercure
Rua Capote Valente, 500 - São Paulo, SP
Bairro: Pinheiros
Fone: (11) 3069-4000
http://www.guiaperdizes.com.br/sp/hospedagem/hoteis/hotel-mercure%20.html
http://www.accorhotels.com.br/guiahoteis/Mercure/hotel_main.asp?cd_hotel=92
Esse fica beeem perto do evento, cerca de 500m de lá.

Hotel Melbourne
Rua Faustolo, 1927 - São Paulo, SP
Bairro: Lapa
Fone: (11) 3834-3551
Nome Fantasia: Hotel Melbourne Ltda
Razão Social: Hotel Melbourne Ltda
r Faustolo, 1927, , Lapa - São Paulo, SP - CEP 05041-001
Fone: (11) 3834-3551 - Fax: (11) 3831-0803
http://www.guiaperdizes.com.br/sp/hospedagem/hoteis/hotel-melbourne%20.html
Esse é longe, fica perto da Marginal Tietê. Quem vem por ela e vai seguir pela Avenida Sumaré passará praticamente ao lado dele.

Grand Hotel
Av. Pedroso de Morais, 569 - São Paulo, SP
Bairro: Pinheiros
Fone: (11) 3813-7744
http://www.guiaperdizes.com.br/sp/hospedagem/hoteis/grand-hotel%20.html#
http://www.grandhotelpinheiros.com.br/
Aproximadamente a 2km do evento, perto da Marginal Pinheiros

Formule 1 São Paulo Paulista
Rua da Consolação, 2303 - Consolação - São Paulo - SP - Brasil
Telefone: (11) 3123-7755 - Fax: (11) 3123-7756 - Email: h5323-re@accor.com.br
Código Hotel: 9998 - Coordenadas GPS: S 23º 33' 17.568'' W 46 º 39' 42.0732''
http://www.accorhotels.com.br/guiahoteis/formule1/hotel_main.asp?cd_hotel=187
Esse está a uns 3km do evento, no início da Av. Paulista, super fácil de chegar. Esse hotel é uma rede grande, tem vários outros dele pela cidade e não muito mais longe do evento.

Heritage Residence
Rua Fernando de Albuquerque 122
Telefone: (11) 3258-4088
http://www.heritageresidence.com.br/
Praticamente ao lado do anterior

Hotel San Grabriel
Rua Frei Caneca 1006
Telefone: (11) 3253-2279
http://www.sangabriel.com.br/
Praticamente ao lado dos dois anteriores. É 3 estrelas, o que pode significar preço mais em conta que os anteriores.

Algumas outras opções de hotéis na região da Av. Paulista:

http://www.residencialsantacatarina.com.br/
http://www.ichotelsgroup.com/h/d/6c/220/pt/hd/saoha
http://www.estanplaza.com.br/estanplazanew/port/index.asp
http://www.transamericaflats.com.br/default.aspx?pageid=0606A54AA72AA53A8A56A6
http://maksoud2-px.trvlclick.com/rooms.html
http://www.accorhotels.com.br/guiahoteis/mercure/hotel_main.asp?cd_hotel=23
http://www.accorhotels.com.br/guiahoteis/mercure/hotel_main.asp?cd_hotel=118
http://www.pestana.com/hotels/PT-BR?gclid=CP-w4Y-a2JoCFQ-5FQodtExy3Q
http://www.centuryflat.com.br/
http://www.fasano.com.br/
http://www.catalogodehoteis.com.br/hotel/?h=3485
http://www.landmarkresidence.com.br/
http://www.hoteis.marriott.com.br/renaissance-sao-paulo/abouthotel.asp
http://www.accorhotels.com/pt/hotel-3735-ibis-sao-paulo-paulista/index.shtml
http://www.caesarbusiness.com/portal/CB_index.jsp
http://www.bluetree.com.br/home/home.asp?secao=home
http://www.goldentulipbelasartes.com/
http://www.laguardia.com.br/
http://www.catalogodehoteis.com.br/hotel/?h=9300
http://www.augustapark.com.br/index1.htm
http://www.hotel-sao-paulo.com/hotel377-hotel/?gclid=CKmEp7yh2JoCFQNfFQod3xNl1g
http://www.barraleme.com/Sao%20Paulo/Melia/Melia%20Confort%20Higienopolis/higienopolis.htm

Esses hotéis todos ficam na Av. Paulista ou perto dela. Chegar lá é simples, apesar do trânsito intenso na Paulista. É só seguir em linha reta pela Dr. Arnalo, avenida na qual desemboca a rua do local do evento. Por estarem nessa região nobre, os preços desse hotéis devem ser bem salgados.

Opções de Hostéis (Albergues da Juventude)

Os albergues são sempre bem mais baratos que os hotéis. Neles há opção de quartos comunitários (para acomodar a galera) ou individuais (se você estiver sozinho). Não há serviço de quarto, restaurante, e essas coisinhas mais chiques. Você faz sua própria comida, miojão, básico para rpgistas), lava sua própria (se resolver ficar vários dias), etc. Por isso mesmo os preços se tornam mais baixos. Mas, não se assustem, pois os albergues são locais de boa qualidade e muito divertidos, especialmente se estiver numa excursão. Além de baratos e bons, há opções bem próximas do local do evento:

Casa Club Hostel Bar at São Paulo
Rua Mourato Coelho 973, Vila Madalena
fone: (11) 3798-0051
http://www.casaclub.com.br
Fica a aproximadamente 2km do evento. Fácil de chegar.

LimeTime Hostels São Paulo
Rua Treze de Maio 1552 - Bela Vista - São Paulo
+55 11 2935.5463
http://www.limetimehostels.com/
Esse está longinho. Uns 5 ou 6 km do evento, na ponta oposta da Av. Paulista. Fica na rua 13 de Maio, local conhecido de muitos rpgistas, pois é o endereço da Moonshadows, o albergue é bem pertinho dela.

Vila Madalena Hostel
Rua Francisco Leitão 686
(11) 2305-6601
http://www.vilamadalenahostel.com.br/
Bem perto do evento, cerca de 1,5km de distância. Fácil de chegar e perto. Como atrativo extra, tem uma feira de artesanato famosa a uma quadra do albergue. Dá pra passar por lá domingo de manhãzinha no caminho pro evento.

São Paulo Hostel Downtown
Rua Barão de Campinas, 94 - Centro - São Paulo / SP
(11) 3333-0844 - Fax: (11) 3338-1414
http://www.hostelsaopaulo.com.br/
Bem longe, no centrão velho (uns 7km). Mas dá pra chegar sem problema. Tem muitos quartos disponíveis, ideal para cambadas grandes.

Pousada & Hostel São Paulo
Rua Cristiano Viana, 448
(11) 2841-1115
http://www.pousadaehostelsaopaulo.com.br/hotelpousada2/localizacao.htm
Esse é grudado no evento, em torno de 1,5 km. Também está perto da feira de artesanato, mas mais próximo do evento.

Sampa Hostel
Rua Girassol 519, Vila Madalena
(11) 3031-6779
http://www.hostelsampa.com.br/por/comochegar/index.html
Bem perto também, em torno de 1,5 km

Ô de Casa Hostel – São Paulo

R. Alves Guimarães, 321. São Paulo - SP - Brasil.
Phone: +55 11 30635216
hodecasa@gmail.com
http://odecasahostel.com/
Também pertinho, coisa de 1 a 1,5km



Bom, é isso. Tem várias opções pra todos os gostos. Se você tem grana pra gastar e quer conforto, escolha um hotel na região da Paulista e boa estadia. se quer algo mais barato, leve um miojão de casa, uma toalha de banho e escolha seu Hostel. E se deseja andar pouco, é só escolher, pois há boas opções próximas do evento, tanto de hotéis, quanto de albergues.

Se você ainda não sabe como chegar ao evento, basta clicar aqui e imprimir os mapas já montadinhos pra facilitar a vida (para imprimir recomendo usar o programa Posteriza, que divide a imagem em várias folhas, depois é só cortar as bordas e colar tudo).

Nós aqui de Araraquara já reservamos nossas vagas, mas não é em nenhum desses acima. Ficaremos no Hostel Vergueiro, que nos fez um preço bem camarada. Já fizemos nossas reservas, aliás, como nossa matilha é grande, ocuparemos o albergue inteiro. Se você vai em menor quantidade de pessoas, corra atrás dos albergues mais próximos do evento e aproveite a chance que nós perdemos (infelizmente a quantidade de vagas disponíveis neles era inferior ao nosso número de excursionistas, por conta disso, ficaremos longe do evento, mas de quebra poderemos dar um passeio pela Av. Paulista na hora de ira pra caminha).

Fontes:

http://www.saopaulohostel.com.br/saopaulo/localizacao.php
http://www.google.com.br/search?q=hostel+s%C3%A3o+paulo&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a
http://www.alberguesp.com.br/hostels_sp.asp
http://www.hostels.com/findabed.php?ChosenCity=Sao%20Paulo&ChosenCountry=Brazil&Search=1&source=hostelscomnew&gclid=CMKn0eKk2JoCFQ-5FQodtExy3Q