outubro 06, 2006

Capítulo 241 – A partida de Lars Sween

Capítulo 241 A partida de Lars Sween

_ Soldados! Recolham o corpo do Jack e coloquem-no na carroça! Vamos partir imediatamente daqui! Isso é uma ordem! – Lars enxugou as lágrimas e se levantou. Já não tinha mais o sorriso de antes, e sua expressão era séria e sombria.

_ Ir embora? Mas por que, capitão? O que aconteceu com o senhor? – perguntou Lee Wood.

_ Temos que chegar ao forte rapidamente! Thyatis me abandonou! Não posso mais garantir a segurança de ninguém! Apressem-se! – Lars concluiu seu diálogo com pesar. Deu as costas para o grupo e retornou para a carroça. – Anix! Prepare as coisas! Estamos partindo!

Os soldados recolheram o corpo carbonizado de Jack. Estava irreconhecível, apenas uma massa negra e disforme sobrara do pirata. Colocaram-no na carroça, montaram em seus cavalos e partiram para o forte Rodick. Durante os dias que se seguiram, viajaram quase sem parar, apenas o mínimo necessário para se alimentarem e para os cavalos recuperarem suas energias. Nos dias que se seguiram, Lars permaneceu calado o tempo todo, preocupado com tudo à sua volta. Um sentimento de culpa ardia em seu peito, apesar de Anix e os outros tentarem convencê-lo de que Lars não era responsável pela morte de Jack.

Finalmente, no dia 27 de pace, um lanag, eles finalmente chegaram ao forte. Lars desceu apressado da carroça e deu ordens aos soldados para que cuidassem do corpo de Jack. Depois, se separou deles e se dirigiu ao centro de comando do forte. Lee e Anix tentaram conversar e até acompanhar Lars, mas foram proibidos de fazê-lo. O clérigo se afastou deles e entrou no prédio, sério e melancólico.

Anix e os demais soldados desceram da carroça e dos cavalos. Outros soldados se aproximaram para ver o que estava acontecendo, e Anix os deixou encarregados de cuidarem do corpo do pirata. O elfo perguntou sobre seu capitão, e foi informado por um dos soldados que Glorin estava na taverna. Sem perder tempo, Anix correu para lá, ao encontro do anão.

_ Capitão! Capitão! Preciso falar com o senhor! Urgente! – gritou Anix, adentrando na taverna.

_ Calma ai, garoto! Não vê que estou ocupado? Belie, me traz mais uma cerveja! – respondeu, tranqüilamente, Glorin.

_ É sério capitão! Não há tempo pra isso agora! Um soldado morreu! – continuou o elfo. Todos na taverna pararam para prestar atenção.

_ Quem morreu? – perguntou Glorin.

_ O Jack, capitão! O Jack morreu! – lamentou o mago.

_ Aquele pirata alcoólatra? Ótimo, um problema a menos! Belie, duas cervejas, pra comemorar o acontecido! Vamos beber em homenagem ao defunto!

_ Mas capitão! Isso não é hora pra piadas! Além disso, quem matou o Jack, foi o capitão Lars! – insistiu Anix.

_ O Lars?! Isso é grave! Belie, cancele as cervejas! Onde ele está, garoto? Onde está o Lars? – Glorin ficou sério repentinamente, parecia tão transtornado quanto o próprio Lars.

_ Ele está no comando, com o general!

_ Eu vou até lá!

_ Posso ir junto, capitão!

_ Não!

Glorin abandonou o estabelecimento rapidamente, deixando Anix sem explicações, e rumou para o centro de comando. Anix ficou desconcertado, sem saber o que fazer, e saiu vagando pelo forte. No meio do caminho, parou para conversar com um dos soldados.

­_ Ei recruta! Você viu o meu irmão por ai?

_ Sim, senhor! O sargento Squall está descansando no alojamento!

_ E o capitão Seelan?

_ Ele está no laboratório arcano, senhor!

_ Ótimo, preciso falar com os dois! Ah, soldado, quem cuida da limpeza aqui no forte?

_ Bem senhor... – o soldado não teve tempo de terminar.

_ Ah, já sei o que vou fazer! Estou com as roupas sujas, e vou pedir para o Seelan lavar elas pra mim! Vou me aproveitar dele! – disse Anix.

O soldado olhou de maneira estranha para Anix, e levou a mão à boca, segurando o riso.

_ O que foi soldado? Está achando graça de alguma coisa?

_ Não senhor! – respondeu o rapaz, tentando não rir.

_ Pode rir soldado! – autorizou o mago.

_ Sim senhor! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! O senhor vai abusar do Seelan! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há!

_ He! He! He! He! Muito engraçado, mesmo, eu sei! Agora pare de rir! Não é nada do que você está imaginando! Eu sou um elfo macho, e gosto de elfas, não sou como o Seelan!

_ Sim senhor!

O soldado continuou tentando não rir, enquanto Anix se afastava. Quando o mago já estava distante, correu para contar para outros sobre a novidade: Anix ia abusar de Seelan. E todos riram novamente às custas do mago.

Anix conversou com Squall e contou sobre o que tinha acontecido com Jack. Viu Cloud já forte novamente posado no ombro do feiticeiro e ficou feliz por seu irmão. Depois, foi até o laboratório, falar com Seelan.

_ Aniiiix!!! Que bom que você voltou, amiguinho!!! – Seelan saltou sobre Anix, agarrando-o num abraço apertado.

_ Para com isso Sélan! Eu vim aqui pra contar uma coisa importante pra você!

_ É Seelan, Seelan!!! E o que você quer me contar, amiguinho? – Seelan continuava se esfregando em Anix enquanto falava com sua voz aguda e afeminada.

_ O soldado Jack morreu! E quem o matou foi o capitão Lars! – respondeu Anix, tentando se livrar das mãos de Seelan.

_ O quê??!! Lars matou Jack?! Isso é grave! Onde ele está? – Seelan empurrou Anix. Sua voz era agora grave e séria, assim como seu olhar.

_ Está no centro de comando! O capitão Glorin foi pra lá também!

_ Eu vou até lá! Phalfe busjiamxusamer!!! – Seelan se afastou de Anix, indo em direção à porta do laboratório. Sussurrou algumas palavras no idioma dos dragões e desapareceu através de um portal mágico.

Inconformado por novamente ter sido deixado para trás, o mago decidiu ir até o centro de comando. A notícia da morte de Jack já tinha se espalhado pelo forte inteiro, bem como a notícia de que Anix e Seelan tomariam banho juntos e que um esfregaria as costas do outro. Quando chegou ao prédio de comando, encontrou Nailo, Squall e Lee Wood, que também queriam saber o que acontecia na reunião dos capitães com o general Wally Dold. Dois soldados barraram a entrada dos quatro na sala do general, dizendo que eram ordens expressas do capitão Glorin, e que não poderiam ser desobedecidas. Após vários minutos de suspense, a porta finalmente se abriu.

Glorin, Seelan, Jonathan, Todd, Lars e o general Dold foram saindo um a um da sala. Aflitos e ansiosos, Anix e os outros perguntavam o que tinha acontecido.

_ Lars está partindo do forte! – disse Seelan, com a voz suave e grave.

_ Partindo pra onde? Por que? – perguntou Anix.

_ Pra longe! Ele deve ir para o reino de Tyrondir, reencontrar sua fé! – era Jonathan Wilkes.

_ E quem vai com ele? – era Squall.

_ Ninguém! Eu devo ir sozinho! – respondeu Lars.

_ Não, é perigoso! Nós iremos com você! – disse Nailo.

_ Não garoto! Isso é uma coisa que ele deve fazer sozinho! Agora chega de enrolação! Vamos até a taverna! Eu pago uma cerveja pra vocês e lá eu explico tudo que vocês quiserem saber! Não devemos atrasá-lo ainda mais! – era Glorin. O anão bateu no ombro de Nailo e o puxou para fora dali, chamando também Squall e Lee.

Os três saíram, assim como os demais capitães. O general voltou para sua sala, e Anix foi conversar com Seelan.

_ Seelan, queria lhe pedir uma coisa! Minhas roupas estão sujas, pode lavá-las pra mim? – disse Anix.

_ O que? Você está querendo que eu, um capitão do exército, lave suas roupas imundas? Claro que sim, amiguinho, venha comigo, vou ensiná-lo a lavar suas roupas! – Seelan começou a responder com seriedade. Depois sua voz afinou, sua mão requebrou e ele sorriu e agarrou Anix. – Venha comigo, amiguinho, vamos!!!

Seelan arrastou Anix para o laboratório e começou a despi-lo. Anix tentou impedi-lo, dizendo que tinha vergonha de ficar nu. Mas, Seelan o tranqüilizou, dizendo que ficaria nu também, para que Anix se sentisse mais à vontade. Anix apenas suspirou, desgostoso. Enquanto lavavam as roupas e conversavam, Anix fez um pedido a Seelan.

_ Seelan! Você sabe onde eu poderia encontrar uma fada? – perguntou Anix.

_ Fada? Por que?

_ É que eu gostaria muito de conhecer uma fada! Nunca vi uma! O mais próximo disso que eu vi foi uma ninfa, a Enola! Eu sou apaixonado por ela e vou casar com ela um dia!

_ Bom, se você quer mesmo conhecer uma fada, eu vou te ajudar então! Tem uma aqui mesmo no forte! Venha comigo! – Seelan sorriu maliciosamente, e saiu correndo, arrastando Anix pelas ruas do forte. E os dois ainda estavam nus.

Os dois elfos passaram correndo, sem roupa, entre os soldados que estavam treinando. Todo o pelotão gargalhou ao ver aquela cena extremamente ridícula. Nailo, que passava por perto, para ir até a taverna conversar com Glorin, tentou impor ordem na tropa. A mando do ranger, os soldados tiveram que fazer flexões, como punição. Mas, os soldados mais riam do que curvavam seus braços, tendo que recomeçar a contagem várias vezes, até que Nailo desistiu e foi para a taverna.

Seelan e Anix passaram entre os estábulos do forte e foram em direção à muralha de pedra que cercava a fortaleza. Viraram à direita e passaram por algumas árvores e vegetação densa que se estendiam desde a muralha até a parede do estábulo. Após as árvores, Anix sentiu que estava em algum tipo de paraíso.

Estavam agora em um jardim todo florido, repleto de árvores frutíferas, flores de todos os tipos e cheio de animais. Esquilos, pássaros e outros animais vagavam livremente pelo lugar sem se preocupar com a presença dos dois elfos. Parecia um santuário. Parecia com o bosque onde Anix havia se despedido de Enola. O lugar era silencioso e pacato. Apenas o canto dos pássaros ecoava por entre as árvores. Pequenos coelhos, e até mesmo um servo pastavam e saciavam sua sede em um pequeno lago de águas cristalinas no centro do jardim. Um pequeno pássaro, mais parecido com um inseto grande, voou na direção de Anix e Seelan e os cumprimentou.

_ Olá Seelan! – disse a criaturinha.

_ Idor! Era justamente você que eu estava procurando! Este aqui é o Anix, e ele estava louco pra te conhecer! – disse Seelan.

Anix cumprimentou a pequena criatura e notou, agora mais perto, que não era um pássaro ou um inseto, mas sim um tipo de fada, um sprite. Anix suspirou, descontente, e reclamou, dizendo que queria conhecer uma fada fêmea, não Idor. O pequeno sprite ficou contrariado ao ser desprezado daquela forma, mas Seelan conseguiu fazer com que os dois conversassem pacificamente.

Então, o canto dos pássaros silenciou de repente. Anix ficou calado, pois sentiu uma forte presença se aproximando. Olhou para o fundo do jardim e viu um outro elfo se aproximando. Tinha longos cabelos prateados, e orelhas muito mais pontudas que o normal de um elfo. Trajava um manto branco amarrado na cintura por uma faixa. Movia-se com graça, e por onde ele passava as flores pareciam ficar mais viçosas e belas. Pássaros e outros animais saltitavam em seu ombro e o cercavam. Seu olhar era frio e assustador, mas ao mesmo tempo, não tinha aspecto maligno.

_ Então é você Seelan? O que está acontecendo? Posso ajudar em algo? – perguntou o elfo, sua voz era suave e ele falava pausadamente.

_ Ah! Olá Kuran, até tinha esquecido de você! Foi te encontrar, preciso lhe contar uma coisa! – a voz e a postura de Seelan mudaram completamente, agora ele não tinha mais aquele jeito afeminado de antes.

_ Quem é ele? – perguntou Anix ao pequeno Idor.

_ Ah! Perdoe minha indelicadeza! Eu sou Kuran Namino! Muito prazer! – disse o elfo, estendendo a mão para Anix.

_ Muito prazer, eu sou Anix! Por que você fica neste lugar, Kuran?

_ Eu me sinto mais à vontade aqui, entre as plantas e os animais! Bem, diga-me Seelan! O que você tem pra me contar?

_ É o Lars! Uma pessoa morreu pelas mãos dele! Ele está de partida para Tyrondir! – respondeu o mago, sem frescuras.

_ Hum! Isso é grave! Vou falar com ele! Com licença! – Kuran se despediu e partiu por entre as árvores. Parecia que os galhos e folhas se curvavam para abrir-lhe passagem.

_ Espere, Kuran! Você não tem uma roupa aqui pra me emprestar? Só para eu poder voltar ao laboratório? – gritou Anix.

O elfo retornou e olhou para o jovem mago. Moveu sua cabeça positivamente e retirou de um bolso uma espécie de pó. Eram minúsculas sementes, quase tão pequenas quanto o pólen de alguma flor. Kuran sussurrou algumas palavras que Anix não pode ouvir e assoprou as sementes sobre o mago. As sementes rodearam o corpo de Anix, agitadas pelo sopro de Kuran e começaram a brilhar. Em uma fração de segundo, as pequenas sementes germinaram, transformando-se em cipós que envolveram e cobriram o corpo de Anix.

Kuran partiu, deixando Anix, Idor e Seelan no jardim. O mago conversou um pouco com o pequeno sprite, saciando sua curiosidade sobre ele. Depois ele e Seelan retornaram para o laboratório.

_ Seelan! Eu vi que você sabe fazer magias de teletransporte! Posso lhe pedir um favor? – perguntou Anix.

_ Claro Anix! – respondeu Seelan.

_ Me leva pra ver a Enola! Estou com saudades dela! Por favor! Ela mora num bosque perto de Vallahim! Por favor! – implorou o mago mais jovem.

_ Vou pensar no seu caso! – respondeu o mais velho, divertindo-se com a ansiedade do outro.

Enquanto isso, na taverna, Glorin explicava a Nailo, Squall e Lucano o que tinha acontecido a Lars.

_ Bem, entendam! O Lars violou o dogma de seu deus! Sendo um servo de Thyatis, ele jamais poderia matar uma criatura inteligente! E por causa da magia que ele fez, o Jack acabou morrendo! Eu sei que vocês vão dizer que foi o Jack que se atirou no fogo porque quis, mas as coisas não são bem assim! Lars sabia que se o Jack tentasse fugir ele morreria, e mesmo assim ele decidiu arriscar! Por isso, ele é o culpado da morte daquele pirata, e, apesar de eu não considerá-lo muito inteligente, Thyatis considerou que lars violou seus votos! Por conta disso, o deus dele o abandonou, e ele perdeu todos os poderes que possuía! Agora ele terá que provar seu valor novamente para Thyatis para reaver seus poderes! Para isso, ele deve ir até Tyrondir, onde está o clérigo que o ordenou, e se confessar! Essa confissão sempre deve ser feita a um clérigo superior na hierarquia da ordem! Somente após isso, ele poderá recuperar os poderes que tinha! Isso é um teste, uma provação! É algo que ele deve fazer sozinho, sem a ajuda de ninguém, mesmo que seja arriscado! Só assim ele poderá se mostrar digno de receber a benção e o poder do seu deus! – disse Glorin, entre um gole e outro de cerveja.

A porta do bar se abriu e junto com o sol da tarde entrou Lars Sween. Caminhou lentamente em direção a Glorin e aos outros. Todos o observavam, como se não acreditassem que aquele homem pudesse ter perdido todos os incríveis poderes que possuía. Lars olhava a todos, e acenava com a cabeça como se dissesse “Sim, é verdade”.

_ Estou indo, meu velho amigo! – disse o sacerdote, pousando a mão no ombro de Glorin.

_ Eu sei! Boa sorte amigo! Cuide-se bem! Espero vê-lo em breve! – respondeu o anão, apertando a mão do clérigo.

_ Se essa for a vontade de Thyatis! – completou Lars.

_ Lars, tem certeza de que a gente não pode acompanhá-lo? Gostaríamos de ajudar você! – disse Nailo, inconformado com a situação.

_ Não, meu amigo! Isso é uma coisa que eu devo fazer sozinho! – respondeu o clérigo.

_ Bem, ao menos leve isso com você! Você poderá precisar! – Nailo abriu sua algibeira e retirou cinco pequenos frascos de vidro, com um líquido verde dentro deles. Eram poções mágicas de cura.

_ Obrigado Nailo!

_ Lars! Eu não tenho nada que possa ajudá-lo tanto quanto essas poções, mas quero que você fique com isto! É um carvão da Noite da Alegria! Um grande amigo nosso, o Sam, nos disse que um carvão de uma fogueira feita na noite da alegria traz boa sorte! Quero que você fique com ele, e espero que ele lhe traga muita sorte! – Squall quase não conseguia conter as lágrimas. Retirou de sua bolsa de componentes mágicos o tal carvão e entregou-o a Lars Sween.

_ Obrigado Squall! – agradeceu o clérigo – Agora, tenho que ir! Adeus meus amigos! – Lars se despediu de cada um dos presentes. Quando se virou para a porta, pronto para partir, viu um homem parado na entrada da taverna.

_ Pretendia partir sem se despedir de mim Lars? – disse a figura na porta.

_ Kuran, meu amigo! Claro que não! Jamais esqueceria de você amigo! – Lars esboçou um sorriso tímido.

Lars despediu-se de Kuran com um aperto de mãos caloroso. O clérigo andou em direção à porta lentamente, como se dissesse adeus a cada cadeira, cada mesa da taverna.

_ Ei Lars! Tome cuidado! E vê se não morre! – disse Glorin, sorrindo.

Lars parou na entrada da taverna por um instante, virou-se novamente para dentro. Seus olhos brilharam e ele sorriu.

_ Não se preocupe! Não há mal que não possa ser desfeito e não há pessoa que não mereça uma segunda chance! Até um dia, amigos!

Lars partiu, deixando para trás o forte Rodick e grandes e inesquecíveis amigos.

_ E ai, plantador de florzinha? Como tem passado, Kuran? – perguntou Glorin, na taverna.

Os dois começaram a conversar, e Kuran se apresentou a Squall, Nailo e Lucano. Alguns minutos após a partida de Lars, um dos soldados entrou na taverna gritando:

_ Eles chagaram! O sargento Legolas retornou de sua missão!

Finalmente, após dias nas Montanhas Uivantes, Legolas e seus soldados retornavam de sua missão.

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