dezembro 06, 2005

Capítulo 146 - A forja e o abismo

Legolas só se reuniu com os demais quando o esquartejamento já estava na metade. Devolveu as cordas que havia emprestado de seus amigos e explicou o que havia feito. Com as cordas amarradas, Legolas atirara o gancho, dado a ele por Batloc, dentro do poço que havia no salão onde os anões haviam travado uma feroz batalha contra o exército dos orcs, séculos atrás. Entretanto, o arpéu sequer se aproximou do fundo do poço, então Legolas decidiu arriscar uma atitude mais ousada. Agarrou o corpo de um dos orcs, já ressecado e murcho pelos anos de decomposição, e o atirou no poço escuro. O orc morto despencou, se chocando contra as paredes de pedra, até desaparecer na escuridão. Legolas contou o tempo que ele caiu até poder ouvir o som do cadáver se chocando contra a água muito distante dali. Um, dois, três, quatro.....e foi contando os segundos durante pouco mais de um minuto, até que finalmente Legolas ouviu o som abafado do corpo batendo na água. Descer por aquele poço era completamente impensável. Subir por ele então era praticamente impossível. Legolas olhou ao redor, para os corpos que se espalhavam no chão, e pensou que o fundo do poço era o lugar perfeito para depositar aquelas ameaças em potencial. Da mesma forma que Nailo, Legolas temia que os anões e orcs mortos se levantassem durante a noite para atacá-los. Um a um, o arqueiro foi atirando as carcaças apodrecidas dentro do poço até restar apenas o salão vazio. Somente após se livrar de todos os corpos é que ele resolveu atender ao chamado de Nailo, e então constatou que o ranger havia tido idéia semelhante à sua.
_ Bom pessoal, já passa das sete da noite! O que faremos agora? – perguntou Sam, com a Runa de Gor na mão.
_ Acho que devíamos descansar por hoje e recomeçar as buscas pela manhã! Já estou esgotei quase todas as minhas magias. Se tivermos que enfrentar mais algum inimigo hoje teremos problemas. Principalmente se ele for o mago que prendeu aquela moça. Aliás, eu levei um colchão para aquela sala onde ela estava presa. Acho que lá é um bom lugar para passarmos essa noite! – respondeu Sairf.
Mas os heróis, Legolas em especial, não se conformavam com o fato de não terem encontrado o lugar onde Liodriel estava presa. Haviam passado pelos duergar. Tinham enfrentado os mortos-vivos, tal qual haviam sonhado. Mas, não havia nem sinal do abismo que conduzia ao andar inferior. Nem sinal do corredor secreto que conduzia ao abismo. Nem sinal da escada mencionada por Idalla que, segundo ela, conduzia ao esconderijo do mago que a aprisionara. Talvez eles não tivessem procurado direito devido ao cansaço. Talvez eles haviam sido enganados pelos duergar e estavam no lugar errado. Talvez...as suas visões estivessem erradas.
Retornaram assim, desanimados, para a biblioteca, conforme sugerido por Sairf. Atravessaram o corredor, afastando-se do cheiro de cadáveres queimados lentamente. Chegaram ao grande salão, agora vazio graças a Legolas, e foram atravessando em fila única a entrada da biblioteca. Sam era um dos últimos na fila. O bardo olhou para trás, entristecido. Pensava na pobre bela dama, presa há dias, sabiam os deuses onde, e passando por maus tratos. Pensava na tristeza de Legolas, que já não agüentava mais a angústia de não ter sua amada em seus braços. Pensava no amigo Loand, que falecera ainda há pouco e que não poderia encontrar mais a saída daquele buraco infernal. Pensava nos pobres anões que ali haviam morrido. Assassinados por orcs, e agora atirados como indigentes dentro daquele poço, o mesmo poço com o qual eles haviam sonhado. Sim era isso. O poço. Estava tão claro o tempo todo e ninguém havia percebido.
_ Esperem! O poço! O sonho! Lembrei! – gritou Sam para seus amigos, já sorrindo novamente. – Lembrem-se de nosso último sonho! Nós entravamos na sala onde a moça chorava e pedia por ajuda! Depois nós nos afastávamos dela até chegarmos a um salão com um poço!
_ Sim, Sam! Mas existem dois salões com poço aqui! – retrucou ainda sem ânimo um dos heróis.
_ Eu sei! Mas o salão do sonho estava perto da Idalla! E o que acontecia depois disso? Nós nos virávamos para a parede mais distante do poço e flutuávamos em direção a ela! O outro poço ficava exatamente no centro do salão! Só pode ser este! E a parede mais distante dele é.... – Sam foi até o poço e contou os passos que o separavam das paredes ao redor.
_ É esta parede! – gritou Sam, apontando na direção da biblioteca.
_ Sim, Sam! Essa é a parede mais distante! Mas do outro lado está a biblioteca, todos sabemos disso! – continuaram os demais.
_ Veremos então!
Sam foi até a biblioteca e, pelo lado de dentro, examinou a parede que ele havia apontado. Depois saiu e a examinou pelo lado de fora. Notou que havia algo estranho. O bardo parou diante da porta e caminhou para a direita, contando os passos até a parede. Depois voltou para dentro da biblioteca e fez o mesmo.
_ Ahá! A parede do lado de dentro é mais curta que a do lado de fora. O corredor secreto só pode estar aqui! – gritou Sam, correndo para fora novamente.
O astuto menestrel parou alguns metros à direita da entrada da biblioteca e começou a examinar a parede. Foi dando batidas, passando a mão sobre a rocha polida e empoeirada, até que finalmente ele parou diante da parede com as mãos estendidas para frente. Sam olhou para os companheiros sorrindo e empurrou a parede com força. Todos ouviram um estalo, e viram a parede recuando alguns centímetros antes de se abrir para fora, revelando uma porta secreta muito bem escondida e um corredor estreito e muito longo.
Sairf tentou impedir seus amigos de entrarem no corredor. Temia encontrar o mago agora que todo o grupo se encontrava enfraquecido. Mas, todos estavam ansiosos demais para saber o que havia no final daquele corredor, principalmente Legolas, e não deram ouvidos ao mago. Sairf se trancou na biblioteca e começou a preparar alguns pergaminhos mágicos, pois sabia que seriam necessários para a batalha final.
Os demais percorreram o longo túnel de mais de vinte metros de comprimento e pouco mais do que um metro de largura. No fim dele, encontraram uma plataforma de pedra à beira de um enorme e sombrio abismo. Uma robusta escada de correntes pendia para a escuridão, presa por grossos pinos de aço fixados no chão da plataforma. Uma correnteza rápida vinha por uma outra plataforma à direita, após o abismo, e se dividia em duas antes de cair no precipício e formar uma bela cachoeira. Muitos metros dali, seguindo na direção da correnteza, o brilho de fornalhas iluminava os rostos cinzentos de anões calvos e esguios trabalhando em suas forjas. O som de seus martelos ecoavam pela escuridão até chegar aos heróis, além do penhasco. Os duergar, que agora não ultrapassavam um metro e vinte de altura, não se importavam com a presença dos heróis. Estavam mais preocupados em resgatar o que restava das técnicas secretas do grande ferreiro Durgedin.
_ Eu já estive lá! – murmurou Sam – Foi naquele lugar que a líder dos Duergar me levou! Foi de lá que eu vi esse abismo pela primeira vez após nosso sonho! Bom, acho que agora devemos seguir o conselho de Sairf e ir descansar!
Legolas olhava para o abismo com seus olhos cheios de lágrimas. Seu coração batia forte e apertado. Seu desejo era saltar ali dentro naquele mesmo instante e resgatar sua amada à custa de sua vida se fosse preciso. Mas o arqueiro foi detido por seu amigo bardo. Sam pousou delicadamente sua mão sobre o ombro de Legolas e, olhando em seus olhos disse sorrindo:
_ Vamos meu amigo! Vamos descansar! Falta apenas mais um dia! Amanhã nós a salvaremos!

Capítulo 145 - Reescrevendo o futuro

Mais uma ameaça estava exterminada. A existência daqueles objetos com vida, como o manequim de armas e o tapete, deixou os heróis intrigados. Quem teria criado aquelas ameaças e com qual propósito? Eles não sabiam, mas tinham certeza de que todas essas perguntas poderiam ser respondidas mais adiante, quando encontrassem Liodriel e o tal mago que a mantinha presa, se é que ele realmente existia.
Prosseguiram em sua jornada, examinando cada uma das salas restantes e retornando às já visitadas para uma nova busca. Mas não encontraram nada, nenhuma escada que levasse ao andar inferior, tal qual haviam sonhado, nenhuma passagem que conduzisse à tal escada, nada. Nailo se separou do grupo, e retornou ao corredor onde eles haviam lutado contra os esqueletos dos anões. Revirou novamente todos os aposentos sem encontrar nada de novo. Sentou-se dentro da pequena sala secreta, onde Squall havia atirado pedras na esperança de desativar uma possível armadilha, e lá fez sua refeição enquanto aguardava pacientemente que algo acontecesse e lhe revelasse alguma pista. Mas nada aconteceu.
Nailo retornou, algumas horas depois, para junto de seus amigos. No caminho, recolheu todas as armas dos pequenos esqueletos e as atirou dentro da fonte, onde estariam escondidas de seus inimigos. Levou consigo dois escudos, um para ele e o outro para Lucano, para compensar o amigo pelo escudo levado pelos trogloditas. Encontrou seus companheiros cansados e desanimados por não terem encontrado nada em sua árdua busca. Nailo viu todos os corpos de anões e orcs, espalhados pelas salas do corredor e reuniu seus amigos para executar um plano. Todos se juntaram a ele, menos Legolas.
_ Pessoal, eu estava pensando. Nos sonhos que tivemos, nós éramos atacados por mortos-vivos que se levantavam quando o vulto negro os ordenava. Talvez esses cadáveres estejam apenas aguardando uma ordem para se levantar e nos atacar. Vamos destruí-los então antes que nos ameacem! – explicou Nailo aos amigos.
_ Tem razão! Vamos picotá-los com nossas espadas! – exclamou um segundo aventureiro.
_ Não, vamos queimá-los com as tochas! – gritou um terceiro.
_ Não, seria melhor que Lucano abençoasse os corpos, assim eles não poderiam voltar como zumbis! – disse outro integrante do grupo.
_ Não, vamos fazer todas essas coisas! Assim teremos certeza de que esses cadáveres não nos incomodarão! – gritou o último, e assim o fizeram.
Um a um, os corpos foram sendo esquartejados pelas espadas afiadas dos aventureiros. Quando todos estavam aos pedaços, foi ateado fogo ao que sobrava, até que todos se transformassem em cinzas. As cinzas que restaram, receberam uma prece do clérigo Lucano, para protegê-las de serem possuídas por forças malignas. Assim, os heróis estariam protegidos do exército de mortos-vivos que eles haviam visto em seus sonhos. Dessa forma, o futuro revelado nas visões começava a ser reescrito.

dezembro 05, 2005

Capítulo 144 - Cuidado onde pisa Nailo

Pensando nisso, Nailo e Sairf seguiram juntos para o início do corredor. Com o mesmo pensamento, Lucano se dirigiu à porta em frente da sala onde o manequim estava. Duas outras portas se abriram. Uma pelas mãos do clérigo. A outra, sob os pés de Nailo. Lucano entrou num pequeno quarto, onde encontrou mais alguns corpos de anões e orcs, mortos há séculos, e totalmente despidos. Rumou para a sala ao lado, onde encontrou cena parecida com a anterior. Começou a vasculhar tudo, em busca de algo que pudesse levá-lo até a noiva de seu amigo, mas nada encontrou. Enquanto isso, Nailo e Sairf entravam em outro quarto para também revistá-lo em busca de pistas que conduzissem ao paradeiro de Liodriel.
Era um aposento espaçoso e ricamente decorado. Nele havia uma grande cama, coberta com lençóis requintados já desgastados pelo tempo. Um grande armário ficava no canto esquerdo e ao lado dele havia um balcão de pedra polida que lembrava um pequeno altar. Sobre ele havia alguns papéis empoeirados e sujos. Dois candelabros prateados ficavam ao lado deste altar, e tinham pequenos resquícios de velas presos a ele. Ao lado da cama havia uma pequena cômoda de carvalho, recoberta de teias de aranha, assim como todo o restante do aposento. Uma bela escrivaninha, finamente entalhada na mais nobre madeira ficava diante da cama. E cobrindo quase todo o chão do quarto havia um maravilhoso tapete alto e felpudo, todo vermelho e com desenhos exóticos bordados em fios azul turquesa.
O lugar parecia intocado há séculos. O estado dos objetos, a camada de poeira e as teias que cobriam o lugar davam a entender que ninguém entrava ali há muito tempo. Receosos, os dois aventureiros resolveram investigar com cautela. Sairf usou sua mágica e, apontando sua mão direita para dentro do quarto, tentou detectar a existência de alguma armadilha mágica. Mas, nenhuma aura foi sentida pelo mago. Não havia nenhum perigo aparente, nenhuma ameaça a temer. Então, Nailo entrou no quarto.
O ranger foi em direção ao fundo do aposento, caminhando cautelosamente sobre o macio tapete que recobria o piso de rocha polida. Então, quando Nailo estava exatamente sobre o centro do quarto, o tapete o atacou.
_ Cuidado Nailo! – gritou Sairf a partir da porta.
Mas, já era tarde. As quatro pontas do tapete, que media uns seis metros de comprimento e largura, se fecharam sobre Nailo. Uma das pontas golpeou com força o rosto pálido do ranger, deixando nele uma marca rubra. As outras três fizeram um movimento rápido e sincronizado e enrolaram-se ao redor do aventureiro que lutava contra aquele estranho ser.
Nailo ficou preso dentro do tapete, totalmente indefeso, e começou a ser esmagado por ele. O ar ia sendo retirado de seus pulmões à força, deixando em seu lugar apenas a poeira que revestia o tapete e agora sufocava Nailo, enquanto Sairf tentava ajudar o amigo de todas as formas.
Sairf invocou seus poderes mágicos e concentrou sua mente em seu amigo. Dentro do tapete, Nailo começou a ser revestido por um líquido viscoso e escorregadio. Mas também ficava cada vez mais difícil para ele respirar, pois o líquido quase cobria sua cabeça, impedindo-o de sorver o pouco ar que havia dentro do tapete. Com a ajuda do mago, Nailo tentou se livrar do tapete, mas ainda assim, mesmo deslizando como um peixe ensaboado, era muito difícil escapar daquela situação.
Sairf gritou por ajuda e correu até o Tapete. Abriu um buraco nele com sua adaga e Nailo assistiu, imóvel, à ponta da lâmina penetrando poucos centímetros acima de sua cabeça. Graças à ajuda de seu amigo, Nailo conseguiu finalmente escapar, deslizando para fora do tapete por baixo dele.
Mas, aquele grotesco monstro de tecido não desistiria assim tão fácil. O tapete atingiu Nailo novamente e o segurou, erguendo-o do chão. Nailo se debatia, tentando se livrar do inimigo. Sairf arremessou sua adaga entre as pernas de Nailo, ferindo o tapete. Mesmo assim o monstro não o largava. Finalmente os outros chegaram para ajudar. Lucano usou seus poderes para dissipar a magia que havia dado vida àquele objeto. Mas nem isso funcionou.
Sem hesitar, o tapete se curvou para trás, fazendo com que os pés de Nailo resvalassem no teto da sala, e o atirou com força sobre Lucano. Os dois heróis se chocaram com violência e caíram no chão. Lucano gemeu e amaldiçoou o objeto animado. Nailo nada disse. Estava inconsciente.
Sairf disparou sua besta contra o tapete e se colocou entre a criatura e seu amigo desmaiado. Sam usou sua explosão sonora para segurar o objeto que caminhava na direção de todos, enquanto Squall se atirou na direção de Nailo, com uma poção mágica nas mãos, para tentar salvá-lo da morte. Caído e com o companheiro deitado sobre si, Lucano orou a Glórien, pedindo sua ajuda para seu amigo. Nailo despertou, muito fraco, rolou de lado, saindo de cima de Lucano. Pegou um vidro em sua algibeira e rapidamente engoliu uma poção mágica, refazendo-se do susto.
Legolas gritou, e uma flecha atravessou o tapete, que parecia nada sentir. O objeto cercou os heróis dentro do quarto e golpeou Legolas com força. O monstro se encolheu, enrolando-se nos heróis que estavam diante dele. Numa fração de segundo, todos curvaram seus corpos para trás, enquanto golpeavam o tapete com as mãos e os pés. Todos conseguiram se livrar do ataque do monstro e escapar de seu abraço assassino. Todos menos Legolas. No lugar onde o elfo estava restava apenas seu arco caído no chão. Sam também não estava presente. Dentro do tapete, que formava um rolo que atingia quase a altura do quarto, havia uma saliência volumosa grande o bastante para caberem duas pessoas. No pequeno espaço que havia entre o chão e o tapete, os pés de Sam e Legolas se entrelaçavam numa dança desesperadora. O tapete começo a esmagar os dois, que pediam ajuda aos amigos enquanto suas costelas eram esmagadas.
Squall atendeu ao apelo dos amigos e lançou um raio de chamas mágicas no topo do tapete. O objeto, feito de tecido, certamente não resistiria às chamas do feiticeiro. O monstro se incendiou, e as chamas começaram a descer rapidamente, consumindo a estranha criatura que saltitava desesperada. Agora, Legolas e Sam corriam mais perigo ainda. Além de terem seus ossos esmagados, poderiam morrer asfixiados pela fumaça ou carbonizados.
Todos ficaram aflitos. As chamas avançavam rapidamente em direção aos seus amigos. Era preciso fazer algo rápido ou os dois queimariam até os ossos. Lucano se concentrou e pediu ajuda para sua deusa novamente. A espada abençoada por Glórien surgiu ao lado de Lucano, brilhando como o sol e disparou contra o tapete. Um enorme buraco se abriu entre as chamas e as cabeças de Legolas e Sam. O ar entrou pela fenda, refrescando os dois heróis presos, mas também alimentou as chamas que começaram a consumir com maior rapidez o tecido. Lucano e Squall perceberam o engano que haviam cometido e se arrependeram. Agora seus amigos estavam em situação critica por causa de suas tentativas de ajudar.
Anix, que só agora chegava com Nevan, pegou um amuleto de madeira que até então mantinha guardado e pronunciou uma palavra mágica. O medalhão, que ele havia retirado do covil do kopru quando ainda estavam sob ameaça dos sahuagins no Mar Negro, se transformou em um grande leque, quase tão grande quanto uma pá. Anix tomou o leque em suas mãos e o agitou com força. Um verdadeiro turbilhão de ar se formou dentro da sala, capaz de jogar todos contra as paredes. A cama foi arrastada, as portas do armário abriam e fechavam freneticamente. O tapete foi jogado contra a parede, junto com Legolas e Sam. Com a força do golpe, o objeto se abriu, libertando os dois aventureiros. Tudo estava escuro agora e, quando Sairf finalmente reacendeu sua vela, todos puderam ver o tapete sem vida, caído no canto do quarto.

novembro 28, 2005

Férias Forçadas

O Crônicas Artonianas tirou uma semana de férias forçadas. Pois é, época de provas finais da escola, os jogadores estão com problemas de comparecimento às sessões de jogo.
Creio que no próximo sábado tudo se normalize e nós finalmente possamos terminar a saga Forja da Fúria.

novembro 23, 2005