outubro 20, 2008

Rosas Gêmeas de Livara Austini

Eis agora a ficha completa das espadas de Nailo. São duas espadas com poderes iguais. Para não duplicar o custo do item, impus uma limitação. Só funcionam se estiverem juntas. Logo, se o Nailo for desarmado, ficar sem poder:

As Rosas Gêmeas de Livara Austini são um par de espadas longas mágicas feitas de mithral e perfeitamente iguais, como se uma fosse o exato reflexo da outra. Suas lâminas extremamente afiadas são levemente curvadas e possuem uma saliência próxima à ponta que se assemelha a um espinho de rosa. Os cabos de ambas as espadas são adornados com detalhes de rosas. Ramos de rosas se entrelaçam para formar os cabos, culminando cada um em um botão de rosa prateado. As guardas possuem o formato de rosas vermelhas abertas, feitas com pedras preciosas. As espadas possuem diversos poderes mágicos que só podem ser ativados se as duas estiverem sendo empunhadas pelo dono. Ambas são consideradas armas leves para efeito de regras.

História: Livara Austini era uma dedicada druida elfa que servia a Allihanna com enorme devoção. Livara nasceu em Lenórienn e viveu grande parte de sua vida no extinto reino dos elfos. Com a queda de Lenórienn, ela herdou de seu pai suas armas mágicas. O pai de Livara, o elfo Mirilenil Austini, era um ranger competente e habilidoso conjurador além de excelente ferreiro. Quando não vigiava as florestas ao redor de Lenórienn, Mirilenil trabalhava em sua forja e se dedicava ao estudo da magia. Forjou para si duas magníficas espadas mágicas e com elas combateu os goblinóides na Infinita Guerra até o dia em que foi morto em uma emboscada preparada pelos hobgoblins. Em seu leito de morte, Mirilenil confiou sua maior criação à sua única filha. Assim, Livara herdou as rosas gêmeas de seu pai e partiu de Lenórienn, afastando-se de seu reino e das dolorosas lembranças da morte do pai.

Como era uma Druida a serviço de Allihanna, Livara jamais poderia usar armas cortantes e assim ela o fez durante toda sua vida. Ao invés de lutar usando as lâminas de suas espadas, ela combatia usando apenas os cabos ou as costas das armas, para atordoar ao invés de matar. Em sua jornada, Livara jamais tirou a vida de qualquer animal, ser humanóide, ou árvore. As únicas criaturas mortas por ela eram os monstros e os goblinóides, estes últimos eram destruídos com grande ódio. Mesmo quando matava, Livara jamais usava as lâminas de suas espadas.

Os anos passaram e Livara se alojou em seu exílio nas vastas matas de Sambúrdia. Ali ela encontrou uma floresta ancestral, tomada por árvores antiqüíssimas que lembravam a sua terra natal. Livara fez do bosque sua morada e ali encontrou finalmente a paz que buscara após a morte de seu pai. Livara dedicou sua vida a proteger o bosque e as criaturas que nele habitavam e a ensinar os povos do Reinado a amar e respeitar a natureza. Por sua dedicação, a própria deusa Allihanna surgiu diante de Livara para abençoá-la e recompensá-la. Allihanna concedeu a Livara vários poderes e a permissão para usar as espadas de seu pai além do compromisso de atender a um desejo qualquer da elfa. Livara agradeceu as bênçãos concedidas, recusou-se a usar as espadas mágicas, mantendo o voto de não usar armas cortantes, e como desejo pediu algo simples a Allihanna. Seu único desejo era permanecer naquele bosque, protegendo-o como já vinha fazendo, e permanecendo para sempre naquele local onde ela reencontrara a paz. Allihanna concordou e concedeu o pedido a ela. A deusa entregou a Livara um poder secreto, transformou-se num pássaro e partiu.

Anos se passaram e uma guerra eclodiu próximo ao bosque de Livara. Era a revolta que culminou com a separação dos reinos de Sambúrdia e Trebuck. Os combates de aproximaram perigosamente do bosque que, por ficar próximo à fronteira dos dois reinos, era um local estratégico para ambos os exércitos. Uma das tropas de Sambúrdia estava disposta a invadir e ocupar a floresta onde a druida habitava. A geografia do local, com suas árvores gigantes, vales e colinas, forneceria uma posição estratégica e bem protegia para as tropas emboscarem os habitantes de Trebuck. Além disso, o bosque forneceria madeira para armas e munição, para fogo e suprimentos em água e comida suficientes para manter um posto avançado durante muito tempo, entretanto isso culminaria na devastação da mata protegida por Livara.

Percebendo que não seria capaz de deter um exército inteiro sozinha, Livara sentiu que era o momento de utilizar o poder secreto concedido por Allihanna. E finalmente, desde o dia em que haviam deixado o reino élfico anos atrás, as lâminas gêmeas voltaram a cortar. Numa clareira no centro do bosque uma das espadas foi cravada no chão. A outra lâmina atravessou o coração quente e piedoso de Livara, e ela ofereceu sua própria via à Natureza. Seu corpo padeceu, mas sua alma ascendeu com o poder de Allihanna e ocupou toda a extensão do bosque. Sua aura mágica emanava por todo o local, controlando a fúria da natureza contra os inimigos e barrando a entrada dos exércitos. Desde então, a alma de Livara permanece no bosque, protegendo-o das ameaças e aguardando até o dia em que chegue alguém que tenha o mesmo amor e dedicação pela natureza que ela mesma teve, para então herdar suas armas mágicas e dar continuidade à sua missão em outras partes do mundo.


Poderes das espadas

As duas espadas só manifestam seus poderes se empunhadas ambas por uma mesma pessoa, provavelmente, o guardião escolhido pela alma da própria Livara. Seus poderes e custos dos mesmos são:

Ø Espada longa O.P - 315 (1d8; 19-20/x2)

Ø +1/+1d6 elétr.(explosão elétrica) - 18.000; +2 for - 4.000 (müjij dorgonaf [rosas cintilem])

Ø feitas de mithral - +2.000

Ø Armas leves - +3.000

Ø GRAMA - constrição (N1 NC1 CD 11) 3x/ dia - 3.600 PO área controlável pela espada (borhij igikeaf [vinhas ataquem])

Para usar este poder, o portador deve fincar uma espada no chão, pronunciar a palavra de comando (ação padrão) e se afastar (ação de movimento). Quando desejar poderá acionar o poder como uma ação livre com um simples pensamento. O raio entre ele e a espada fincada no solo será o raio da área de constrição. O usuário deve recuperar a espada pelos meios normais e pode selecionar quais alvos serão afetados pelo efeito da constrição.

Ø TERRA - terremoto (N8 NC15 CD 22) 1x/dia 43.200 PO (gammi gmafi [terra trema])

Para acionar este poder, o usuário deve cravar as duas espadas no solo, pronunciando a palavra de comando (ação padrão. O terremoto inicia-se a partir de um ponto determinado pelo usuário, seguindo as regras normais da magia.

Ø AR - Muralha de vento (N3 NC5 CD 14) 1x/dia 10.800 PO (bargü damkea [vento cerque])

Para acionar basta cortar o ar com as espadas na direção em que a muralha surgirá, pronunciando a palavra de comando (ação padrão),

Ø ÁGUA - Caminhar na água (N3 NC5 CD 14) 1x/dia 10.800 PO (ípei dimmapea-fa [água carregue-me])

Cruze as espadas sobre o peito e pronuncie a palavra de comando (ação padrão)

Ø FOGO - Coluna de chamas (N4 NC7 CD 16) 1x/dia 20.160 PO (ëüpü nabirga-ja [fogo levante-se])

Erga as duas espadas juntas, simulando o movimento das chamas se levantando do solo (ação padrão)

Ø LUZ - Luz do dia (N3 NC5 CD 14) 1x/dia 10.800 PO (jün onefora [sol ilumine])

Bata uma espada na outra, fazendo-as faiscarem e pronunciando a palavra de comando (ação padrão). A luz emanará das espadas

Ø TREVAS - Escuridão (N2 NC3 CD 13) 1x/dia 10.800 PO (rüoga itimali [noite apareça])

Junte as duas espadas pronunciando a palavra de comando (ação padrão). A escuridão emanará das espadas.

Total = 160.000 PO



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