maio 26, 2005

Capítulo 29 - Retorno seguro

Após os momentos de descontração, os heróis se preparam para retornar para a mina. Anix vai até a lagoa, onde lava as peles que retirou dos animais abatidos e as entrega par Silfo. O mago pede ao sátiro para lhe fazer uma mochila, um corselete e com o restante das peles, improvisar algo como um colchão de palha.
Quando retorna da lagoa ao lado da morada da ninfa, Anix age com interprete para ajudar seu amigo Lucano. Após conversar com Silfo, auxiliado por Anix, o clérigo elfo consegue matéria-prima para fazer algumas flechas. Todos se apressam em partir, Silfo os acompanha, mas Anix o impede.
_ Silfo, você não pode ir, se você sair daqui a Enola ficará sozinha! Você viu o que aconteceu da outra vez. – o mago, preocupado com a segurança da Ninfa, repreende o sátiro. Entretanto, Silfo precisava acompanhá-los para conhecer o local onde deveria encontrar os heróis no dia da fuga. Para resolver o dilema, Silfo foi pedir o conselho da ninfa. Enquanto isso, Squall, muito interessado em aprender o idioma no qual Anix conversava com o sátiro, pediu ao mago que o ensinasse a falar o idioma silvestre. Anix se dispôs a ensinar o amigo sem restrições, deixando Squall grato e satisfeito. Depois de alguns instantes, Silfo retornou trazendo a decisão de Enola. Silfo iria com os heróis.
Mesmo contrariado, e temendo pela segurança de Enola, Anix concordou com a decisão e todos partiram para Shinaipa Turud.
Silfo conduziu o grupo com segurança pela trilha na floresta, fazendo desvios ocasionais para evitar o território de criaturas hostis. Sem nenhum incidente, o grupo alcançou a entrada do cemitério de navios em pouco tempo. Os heróis desceram o paredão de pedra, junto com a saca de frutos colhidos por Enola e Silfo. Enquanto todos desciam pela escarpa rochosa, o sátiro se despediu, prometendo retornar em dois dias, antes do nascer do sol, e partiu desaparecendo na mata escura.
O grupo de aventureiros subiu no Liberdade, inspecionando minuciosamente cada detalhe da embarcação. No porão da nau, Nailo usou algumas tábuas para construir um pequeno abrigo particular para ele e seu companheiro lobo. Anix fez o mesmo, mas com o intuito de criar um espaço reservado para preservar a intimidade de Enola durante a viagem. Nailo temia pelo bem estar da ninfa, fazendo uma longa viagem em companhia de quase sessenta homens que não viam uma mulher há vários meses ou anos, com exceção de Guncha. Enquanto os dois elfos erguiam e fixavam tábuas no casco do navio, Squall avaliava o tesouro que havia pegado de Silfo. Em meio a penas de pássaros, colares de ossos, gravetos, pelos e outras coisas sem valor, havia algumas pequenas pedras brilhantes que poderiam possuir algum valor real. O feiticeiro deixou o tal tesouro dentro do navio, colocando-o num espaço marcado no chão por ele com uma adaga. Junto com os objetos, deixou uma advertência para que ninguém pusesse as mãos em seus pertences.
Legolas alimentou a pequena Lola, enquanto Nailo dava de comer aos caranguejos dentro do barril. Então, finalmente retornaram à cela, trocando de lugar com outros escravos que desceram para terminar os reparos no navio. Com a missão cumprida, todos puderam dormir em paz.

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