novembro 04, 2005

Capítulo 131 - A refeição

Sairf e Nevan chegaram, e encontraram Legolas brincando com o seu “cavalinho” novo. Pouco depois chegaram Squall, com o grimório nas mãos, Lucano e Nailo, com um cofre de madeira nas mãos. Já havia se passado cerca de meia hora desde o encontro com o estrangulador. Não havia tempo a perder. Legolas correu com o lagarto para o andar inferior, enquanto os demais abriam o cofre. Dentro da caixa, além de muitas moedas douradas, havia um rubi, que Nailo pegou para si, e vário frascos com poções mágicas. No meio das coisa que estavam sobre o lagarto, Nailo finalmente encontro seu equipamento e o de Sam. Entretanto, parte das coisas havia sido levada pelos trogloditas. O grupo juntou todas as coisas e correu para alcançar Legolas.
Legolas finalmente chegou diante do estrangulador, com o lagarto. Anix observava tudo, invisível. Em pouco tempo, o restante do grupo o alcançou e entrou na caverna. Os longos tentáculos do monstro se esticaram e envolveram os heróis. Não havia como escapar.
_ Saiam todos! – gritou o monstro, mastigando o pescoço de Sam.
Não havia escolha. Um a um, os heróis foram deixando a caverna do estrangulador, até restar somente Legolas e o lagarto.
_ Você fica elfinho gostoso! – rugiu o monstro.
Legolas continuou com um tentáculo em volta de seu corpo. Outro tentáculo agarrou o pescoço do lagarto. Os restantes se entrelaçaram para bloquear o túnel de entrada e impedir a intromissão dos outros heróis.
_ Desça do meu almoço, elfinho gostoso! – ordenou o monstro.
Legolas desceu e assistiu, com lágrimas nos olhos, ao lagarto sendo arrastado para perto da criatura. Com o tentáculo que envolvia Legolas, o monstro retirou Sam de sua boca e o entregou para Legolas. O arqueiro segurou o corpo de seu amigo todo coberto de uma baba gosmenta e se sentiu aliviado ao ver que Sam estava vivo. Legolas fechou os olhos para não ver o pobre animal sendo cruelmente devorado pelo monstro. Em poucos minutos o pobre lagarto foi inteiramente devorado pelo estrangulador.
_ Gostei dessa comida! – sorriu a criatura – Agora você vai ganhar uma recompensa por isso!
O estrangulador começou a tossir e engasgar estranhamente. Legolas pensou que ele podia estar morrendo, mas estava enganado. O monstro vomitou sobre os pés de Legolas uma gosma ocre e fedida. Legolas olhou para baixo enojado, e viu que algo brilhava entre o vômito.
_ Essas coisas pertenciam a um humano que apareceu aqui muuuuito tempo atrás! Pode ficar com elas! Agora me diga! Onde eu encontro mais desses lagartos gostosos para comer? – perguntou a repugnante criatura
Legolas pensou por um instante e falou:
_ Você tem que subir as escadas dois andares pra cima daqui! Lá em cima você vai encontrar um lugar que tem um buraco com uma ponte de cordas! Basta você pular nesse buraco! Lá dentro está cheio de lagartos! É uma criação deles!
_ Um buraco e uma ponte! Entendi! Vou buscar mais lagartos gostosos! Adeus comidinha! – sorriu o monstro, antes de recolher seu tentáculos, saltar dentro do rio e desaparecer na água.
Legolas abaixou e recolheu os itens. Um rubi, duas esmeraldas, três serpentinas e um anel que ele colocou em seu dedo. Os outros chegaram assim que viram os tentáculos sendo retraídos, e o tesouro foi dividido. Parecia que tudo estava finalmente em paz. Sam estava salvo e o grupo estava reunido. Mas eles tiveram um último susto naquele dia. A porta se abriu sozinha, sobrenaturalmente. Os heróis atacaram-na rapidamente e ouviram um gemido. Anix, que estava escondido atrás dela, havia tomado uma portada na cara ao tentar brincar com seus amigos e assustá-los. Todos voltaram a sorrir ao ver o mago com o nariz vermelho. Squall olhou na runa de Gor de Sam, e viu que já era fim de tarde. Cansados, os heróis decidiram para e descansar até o dia seguinte, quando finalmente abririam a misteriosa porta de Durgedin.

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