novembro 09, 2005

Capítulo 133 - Água negra

Com o raiar do novo dia, o dia 19 de luvitas, um lanag, os heróis rapidamente se prepararam para seguir em sua jornada, rumo ao resgate das belas damas. Decidiram subir para o segundo andar, o território dos trogloditas, e investigar o que de fato havia atrás da porta de ferro. Entretanto, nem Anix nem Nailo acompanharam seus amigos. Os dois permaneceram para terminar de investigar o pavimento onde estavam. Enquanto os demais subiam as escadas, os dois aventureiros solitários partiram na direção da caverna do estrangulador. Pararam diante da pequena escada que levava a um corredor inundado. Nailo ficou aguardando ali, enquanto Anix se afastava, indo, invisível, até o local do descanso eterno de Garimm Punho de Aço. Sensibilizado com a trágica morte da anã, que padeceu por inanição, Anix lhe deixou uma oferenda, em sinal de respeito. O mago retirou de sua bolsa um frasco d’água e um de seus pacotes de ração de viagem e os deixou ao lado do cadáver. Sabia que aquela comida já não servia para nada, mas tinha esperança que seu gesto ao menos trouxesse um pouco de paz para aquela pobre alma.
Alguns minutos depois, Anix já estava de volta, e junto com Nailo, os dois desceram até o corredor inundado. Nailo empurrou a porta com seu pé, sem tocar na água podre e fétida que tomava todo o local. A porta se abriu, agitando a água que respingou nos dois aventureiros.
Após a porta havia uma pequena sala quadrada, toda tomada por uma água negra e podre que cheirava quase tão mal quanto um troglodita. Na parede oposta à porta havia uma passagem que conduzia a um outro espaço semelhante e que dava acesso a uma terceira sala de iguais proporções. Os dois olharam para dentro do lugar sem localizar qualquer coisa que lhes parecesse perigosa ou importante. Anix usou o poder de sua varinha mágica para investigar o lugar, e sentiu duas auras submersas, emanado da última sala.
Os dois entraram na primeira sala, apreensivos, cobertos de água até a cintura. Mas o lugar parecia perigoso demais para se arriscar ali dentro. Se houvesse algum monstro oculto sob aquela água turva, os dois seriam vítimas fáceis da criatura. Para evitar o perigo, os dois usaram da estratégia e da magia de Anix.
O mago levitou seu amigo, que foi até a última sala, arrastando-se pelo teto. Lá no fundo, Nailo viu a silhueta de uma criatura submersa. O monstro não se mexia, parecia estar dormindo. Anix fez Nailo descer lentamente até a superfície da água, onde ele pudesse ter uma noção mais exata da forma da criatura.
Mesmo próximo, Nailo não conseguia distinguir os detalhes do estranho ser. Ele resolveu então atacar primeiro, e surpreender o monstro, perfurando-o com sua espada. A criatura não se moveu e sua única ação foi soltar uma bolha de ar que eclodiu na superfície escura da água.
Anix usou sua varinha mágica novamente, e percebeu que as auras que havia sentido vinham diretamente da criatura submersa. Já compreendendo do que se tratava, Anix baixou Nailo até dentro da água. O pobre ranger entrou em pânico ao colidir com a criatura. Nailo tentou fugir, mas já era tarde. O monstro começou a se mover e em uma fração de segundo ele emergiu. Sua aparência foi como um alívio para Nailo. O monstro assustador não passava do corpo apodrecido de um orc, morto há séculos durante a batalha contra o clã de Durgedin.
Nailo agarrou o corpo, e Anix fez com que os dois flutuassem. Batendo os pés no teto e nas paredes, Nailo foi para fora, retornando ao salão do rio, junto com Anix. Já do lado de fora, Nailo vasculhou o corpo da criatura, enquanto ainda estava suspenso no ar. De uma bolsa de couro apodrecido, despencaram dois pequenos vidros. Nailo reagiu rápido, tentando agarrá-los, mas somente conseguiu segurar o segundo frasco. Felizmente, o primeiro frasco a cair foi agarrado por Anix. Eram duas poções mágicas. Nailo jogou o outro frasco para o amigo e foi colocado no chão por Anix. Já muito atrasados, os dois limparam seus corpos no riacho e correram ao encontro de seus companheiros.

2 comentários:

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  2. Anônimo9:41 AM

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